Soneto 116 De almas sinceras a união sincera Nada há que impeça: amor não é amor Se quando encontra obstáculos se altera, Ou se vacila ao mínimo temor. Amor é um marco eterno, dominante, Que encara a tempestade com bravura; É astro que norteia a vela errante, Cujo valor se ignora, lá na altura. Amor não teme o tempo, muito embora Seu alfange não poupe a mocidade; Amor não se transforma de hora em hora, Antes se afirma para a eternidade. Se isso é falso, e que é falso alguém provou, Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou. William Shakespeare
Que passem os minutos, dias e anos... Todas as estações do tempo! Que eu viva, qual tolo, todas as ilusões pueris de sentimento... Amar-te-ei, em todas as épocas, em todo momento Que passem as águas por muitas pontes e que debruce a saudade... por muitas serras e montes, amar-te-ei, como se fosse a primeira vez e única, apesar das tantas aventuras! Ainda além deste céu, nas alturas. Eternamente... Ainda que outro alguém o tenha entre lençóis confidentes, mesmo que os beijos sejam molhados e quentes, à parte, nossa alma vaga enamorada, sobre qualquer prazer da carne ou qualquer entrega fugaz. Eternas, apaixonadas Amar-te-ei, sobre qualquer dor que me pese o orgulho ferido, o despeito revolvido! Sobre qualquer punhalada em meu coração, sobre qualquer distância a nós imputada... Porque sei, amor de mim , que ainda assim... Não é pequeno o nosso comprometimento. Ah! Soubessem todos o tamanho! Pobre carne, pequeno tempo!
EU TE AMO, Significa que não estou aqui apenas para as partes bonitas da vida e dias felizes, estou aqui para os tempos difíceis, e para os os dias ruins também. Estarei sempre aqui, não importa oque aconteça! Eu quero Dormir e acordar em seus braços, Viver na alegria do seu sorriso, Eu quero Envelhecer Juntinho de você... Até que a Morte um Dia nos separe...