◙ OLHOS BEM ABERTOS ◙
""CUIDADO COM NOSSAS CRIANÇAS...""



O material foi distribuído para professores que participaram de um fórum sobre ensino religioso
por Leiliane Roberta Lopes
Cartilhas católicas distribuídas a professores da rede estadual durante o X Fórum de Ensino Religioso foram recolhidas pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ) por determinação do Ministério Público.
O órgão entendeu que o material religioso é homofóbico e machista depois de receber uma denúncia do o grupo de pesquisa da diversidade Ilè Obà Òyó, do programa de pós-graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
O material desenvolvido pela fundação católica Jérôme Lejeune e pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) trata de pontos como a teoria de gênero tentando mostrar que o gênero (masculino ou feminino) não é autodeterminado.
“A teoria de gênero subestima a realidade biológica do ser humano”, diz trecho do material intitulado de “Chaves para a bioética”. Na visão da Igreja Católica, a teoria de gênero “supervaloriza a construção sociocultural da identidade sexual, opondo-a à natureza”.
O material traz textos e ilustrações que contradizem esta e outras teorias que já estão sendo disseminadas nas salas de aula em todo o Brasil. As ilustrações chegam a ironizar o que os progressistas chamam de orientação sexual além de mostrar que não é possível decidir se transformar em homem ou mulher.
Mas para o Ministério Público o material é “discriminatório” e ainda recebeu um carimbo negativo por estar vinculado a uma religião. O recolhimento das cartilhas foi feito pela 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Proteção à Educação da Capital que falou sobre a necessidade de “neutralizar qualquer conteúdo eminentemente religioso nas cartilhas (em especial a fim de repudiar o conteúdo descrito como ‘Teoria do gênero’)”.
A professora da UERJ que denunciou o material afirma que ele fere a laicidade do Estado. Stela Caputo é coordenador do grupo de pesquisa Ilè Obà Òyó (ligado às religiões afro) e por isso condenou o material produzido pelos católicos.
“O manual é conservador, machista, homofóbico e transfóbico. Condena, entre outras coisas, a adoção de crianças por casais homossexuais e debocha perversamente das diferentes orientações sexuais humanas, ridicularizando a teoria de gênero. O mais importante é continuar a luta por uma educação impregnada pelos direitos humanos no cotidiano das escolas”, disse.
Ao saber da decisão do MP, Stela comemorou mesmo sabendo que o material não foi distribuído para os alunos, mas para os 100 professores que participaram do X Fórum de Ensino Religioso, como informou a Seeduc-RJ.
Mas para Stela o material deve ter chegado às escolas sim, e por isso ela resolveu denunciar. “Havia cerca de 100 professores presentes no fórum. Ou seja, são 100 professores levando o manual para suas escolas. Fora os que estiveram na igreja para recolher. Então, é óbvio que o manual chegou às escolas, seja através dos professores presentes, seja através dos que estiveram na igreja por orientação do próprio fórum.”
◙ ""PEDOFILIA É CRIME...""◙
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Senador Evangélico : MAGNO MALTA quer
prisão perpétua para pedófilos.
Em pronunciamento em Plenário nesta terça-feira (5), o senador Magno Malta (PR-ES) defendeu mudanças na Constituição e no Código Penal. Entre as alterações sugeridas estão a possibilidade de prisão perpétua para condenados por crimes contra a liberdade sexual de crianças e adolescentes e a obrigatoriedade do teste do bafômetro.
A Constituição proíbe a aplicação de penas de caráter perpétuo e inclui tal disposição entre as chamadas cláusulas pétreas, que não podem ser abolidas por meio de emendas. Apenas uma Assembleia Nacional Constituinte poderia mudar a regra. No entanto, há quem entenda ser possível mudar as cláusulas pétreas por meio de plebiscito seguido de emenda, como sugere o senador. Magno Malta informou que levará a questão à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
Outra alteração proposta pelo senador na legislação brasileira é a obrigatoriedade do teste do bafômetro. Atualmente, o motorista não é obrigado a realizar o teste porque a lei lhe garante o direito de não produzir prova contra si.
- As pessoas matam bêbadas no trânsito e infelizmente não são obrigadas nem a fazer o bafômetro. O outro é obrigado a conviver com um tubo na garganta, tetraplégico, em uma cadeira de rodas, usando fraldas, com a família tomando conta. Esse não tem direito a nada, atropelado por um bêbado. Mas o bêbado tem direitos: ele não faz nem o bafômetro.
Para o senador, tanto o Código Penal quanto o Código de Processo Penal “estão a serviço do crime, e não da sociedade brasileira”.
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As crianças correm o risco real e imediato de serem assediadas e raptadas para contracenarem em cenas sádicas, doentias e serem publicadas sua dor e angústia pelo sofrimento no abuso e exploração sexual.
A Polícia Civil de São Paulo está formando um banco de dados inédito de todos os pedófilos do Estado. O trabalho é feito pela 4ª Delegacia de Repressão à Pedofilia, única no Brasil especializada nesse tipo de crime.
Desconhecida do público, a delegacia foi criada em novembro de 2011 e desde então tem cadastrado foto, nome, cor de pele, idade e histórico de crimes dos pedófilos.
Segundo a delegacia, 40% desses criminosos têm entre 18 e 40 anos, 25% estão acima dos 40 e 35% têm até 17 anos.
O número de pedófilos com parentesco com a vítima chega a 40%. Dos outros 60%, grande parte tem alguma relação com a família da vítima ou são amigos ou vizinhos, segundo a delegada-assistente Ana Paula Rodrigues, 38.
A delegacia não foi autorizada a informar o número total de pedófilos cadastrados. Das vítimas, 80% são meninas, e 60% tem de 7 a 13 anos.
O sobrinho de dez anos da auxiliar de enfermagem Yneida Brito sofreu frequentes abusos de um vizinho, amigo da família. "Ele falou para o menino: 'Vamos lá na minha casa. Tem uma bola de capotão super legal'. Ao chegar lá, fechou a porta, amarrou o menino e o estuprou", disse a tia.
Os abusos foram tantos que a criança, hoje aos 12, teve uma disfunção anorretal e, desde então, usa fraldas.
A tia descobriu que as mudanças de comportamento no sobrinho tinham relação com algum tipo de abuso porque ela também foi abusada aos 9 anos. "Voltando da escola, eu fui tomar algo numa lanchonete de um conhecido da família. Ele disse entra, abaixou a porta da lanchonete e abusou de mim". Yneida só conseguiu contar para mãe o que tinha sofrido aos 22 anos.
Em 2011, foram 2.814 denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes no Estado. No ano passado, chegaram a 3.117, um aumento de 10%, segundo a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. No Brasil, o aumento foi de 20%.
A delegacia de pedofilia alerta: os pedófilos estão se proliferando pela internet.
CASO CHOCANTE
A delegada conta que o caso mais chocante que já investigou foi o de uma menina de 6 anos que vivia com a família em um cômodo pequeno. "Mãe, filha e padrasto dormiam na mesma cama e nessa cama ele abusava da menina, com o consentimento da mãe."
A menina só conseguiu falar dos abusos quando encaminhada à brinquedoteca da delegacia. "Ela pediu para que todas as luzes fossem apagadas porque assim ela tinha a sensação de que ninguém ouviria o que ela tinha para relatar", diz a delegada.
O homem foi preso, a criança, encaminhada ao Conselho Tutelar, e a mãe desapareceu.
O crime de pedofilia é punido com reclusão de oito a 15 anos. Praticar o crime pela internet tem pena de três a seis anos de reclusão.
FONTE
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A polícia britânica anunciou nesta quinta-feira (4) a abertura de um novo inquérito sobre o caso Madeleine McCann. A menina desapareceu em 2007 quando viajava com os pais em Portugal. Ela tinha 3 anos.
De acordo com a Scotland Yard, foram identificados 38 suspeitos de cinco nacionalidades. A lista inclui 12 britânicos que estavam em Portugal no momento do sumiço.
O investigador Andy Redwood, responsável pelo novo inquérito, disse que a polícia continua a acreditar que a menina possa estar viva.
Os pais de Madeleine, Kate e Garry McCann, saudaram a decisão e disseram esperar que os responsáveis pelo desaparecimento sejam encontrados.
O caso chegou a ser arquivado sem uma conclusão, mas foi reaberto em 2011 por ordem do primeiro-ministro David Cameron, que atendeu a um pedido do casal McCann.
Depois de dois anos de exame da investigação original, a Scotland Yard anunciou nesta quinta a decisão de abrir o novo procedimento.
Desde 2007, agentes da polícia britânica já fizeram 16 viagens a Portugal em busca de pistas do paradeiro da menina. O mistério virou tema de livros e continua a despertar grande interesse da mídia britânica.
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