RUI E L TAVARES - 19/08/2009 Rui Edison Lima Tavares - Sou gaúcho de nascimento e de coração, respirei meu primeiro ar numa pequena cidade do interior do RS, minha querida Pinheiro Machado. Lá fiquei até os sete anos e, posteriormente, fui para Pelotas, onde vivi grande parte da minha vida. Ingressei no funcionalismo público estadual e, por força da função, vim morar em Porto Alegre e dai em Viamão, Região Metropolitana, onde resido até hoje. Resumidamente, essas são minhas andanças principais.
Falando de mim: Eu sempre digo que sou mais um rosto na multidão, alguém inserido na sociedade, consciente que dela faz parte mas que não concorda com os rumos que ela toma. Vejo na espécie humana a presença do desamor, da violência, da falta de sensibilidade, fraternidade e de tantos outros fatores que a levam à desagregação. Mas, por outro lado, sou otimista, partidário do pensamento de que esse estado latente de indiferença social pode mudar, basta que usemos o antídoto contra o veneno que o está causando, e esse antídoto, sem dúvida nenhuma, na minha modesta visão, é o AMOR.
Minha relação com a Poesia: Acho que já nasci fazendo versos. Retroagindo no tempo, até onde a memória permite, lembro que sempre tive um interesse particular pela poesia e, sempre que possível, procurava ler autores famosos e ensaiava rabiscar alguma coisa. Sei que existem regras técnicas para escrever, conheço-as pois já as li, mas não as uso por força da convicção que tenho de que a poesia vem da inspiração, esta vem da alma e a alma é pura, é soberana às convenções e tem o direito inquestionável de se manifestar da maneira como realmente é. Portanto, escrevo versos, me chamam de Poeta mas, na realidade, eu sou um amante incondicional da poesia, sem técnicas, sem títulos, mas com uma paixão tão grande que, entre nós, existe um verdadeiro caso de amor. Falando nesse sentimento maravilhoso, devo acrescentar que ele é o tema principal em quase tudo que escrevo.