Discussão: SÉRGIO AUGUSTO SEVERO MARANHÃO

SÉRGIO AUGUSTO SEVERO MARANHÃO


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- SEVERO, UM POETA ITINERANTE -
Aquele que foi supra dissecado!
..

CONTRAPONTO

Generalizando,
cheguei a pensar que a Beleza Feminina fosse um contraponto,
uma compensação para uma menor inteligência.
Preconceituoso,
não me apercebi da Mente Privilegiada da Aninha,
da inteligência arguta da Paulinha,
do “Tino para os Negócios” da Lucy...
Maduro (Entenda-se, Velho), Percebi o meu erro:
Passei a encantar-me com as Trovas Geniais da Lis,
com os pensamentos notáveis da Mara,
com os textos incríveis da Bel, da Donna, da Marisa,
com a seleção impecável dos Poemas postados pela Luzia.

E diga-se a bem da verdade: Todas elas Belíssimas Mulheres!

Morto,
Quero ser lembrado pelos Sonetos que compus para a minha Sultana;
Pelos versos meu Livro: “Poemas com “M” de Mulher”, e,
Especialmente, pela minha Admiração (sem descartar uma certa inveja)
da Inteligência e sensibilidade da maioria das Fêmeas da minha Espécie.

Sergio Augusto Severo Maranhão

Sergio Severo/2013
— em Natal (Rio Grande do Norte).


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Canto de Amor à Fortaleza

Fortaleza, tua idade, é de Cidade-Menina
e ainda mais, feminina
fêmea,
Cidade-Mulher.
Não uma cidade qualquer das muitas onde vivi,
ou mesmo onde nasci,
minha Cidade-Natal, formal e tão comportada.

Fortaleza é gargalhada,
molecagem
alegria,
fantasia, festa e farra.
Fortaleza que escarra lá na Praça do Ferreira
e elege a segunda-feira outro dia de domingo,
na mais louca das folias
que extasia Iracema!

E trema todo o trapiche,
Fortaleza é meu fetiche:
feita de sol e de mar
feita de sal e de céu,
feita de sexo e sabor.

Mantenho um caso de amor com a bela Fortaleza
Um amor mal resolvido e que se alonga demais:
vinte e cinco carnavais
e outras tantas romarias...
E já não sei se um dia, irá me valer a pena
este amor de Madalena
no anterior papel...

Salve Santa do Bordel que me fez fortalezense,
diferente do que eu era, de um jeito tão diferente,
mais solto e mais gaiato,
sem recato
e sem peias.
Melhor?
Não tenho certeza,
Mas Te Amo...
FORTALEZA !!


Sergio Augusto Severo Maranhão
-14/04/09


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PROSA- POÉTICA CHRONO-CATASTRÓFICA

10:15h de um Domingo:
O irregular Calçadão da Avenida João Maurício incomoda. Estou descalço!
O Hotel da Gameleira ficou para trás e aproximo-me do seu congênere mais “chic”, o Tambaú.
Desço a os poucos degraus da mal cuidada escadinha que leva ao Mar. O Sol, a essa hora, já é forte e pisar na areia molhada da Praia é “um refresco” para os meus pés!

10:30h do mesmo Domingo:
Maré vazante. Estendo a toalha e sento-me para observar o movimento:
Mulheres bonitas;
Kite-surfistas;
Vendedores de Chapéus e, Graças a Deus, Gabriel, “O Homem das Caipirinhas”.
Ele já me conhece ( tornou-se um amigo) e vai logo perguntando: -“Vai uma Jureminha aí, seu Turco?”.
Digo que sim, bebo e relaxo...

11:00h:
A Moça vem surgindo, contornando a circular construção do “Tambaú”. Ela ainda não me viu.
Vem de “Canga”, Sandálias à mão, Chapéu-de-Palha e uma enorme Bolsa à tira-colo. Aproxima-se e, finalmente me vê!

11:05h:
Nesse momento, sou literalmente atropelado pelo sorriso de LUZIA!


Sergio Augusto Severo Maranhão “Türkim” Severo, João-Pessoa, Praia de Tambaú, 22/09/2009


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Ousei passar da linha do horizonte
Ousei pisar por novos descaminhos
Ousei buscar, eu sei, novos carinhos
Ousei galgar e ver atrás do monte.

Nunca julguei que sendo eu, sozinho,
habitassem em mim tantos desejos
Nunca pensei perder todos meus pejos
e me atirar, febril, em outro ninho.

Vejo-me agora, assim, tão dividido
e apesar de haver sobrevivido,
já não sei mais se me valeu a pena.

Olho em redor, só vejo os meus pedaços
e o calor e todos os abraços,
não me seduzem mais... saio de cena !


-Sergio Severo / 2009


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Soneto feito Promessa!

Eu tenho que compor este Soneto
Que é para quando o meu Amor Voltar
Eu tenho que lhe dizer, e Prometo:
Que eu farei, de novo, ela cantar!

Prometo que serei um bom Menino
Para poder Amando, sem pecar,
Cometer os mais loucos desatinos,
Que a minha mente possa imaginar.

E será assim, Amada, é uma Promessa
Eu lhe darei a Vida, sem ter pressa
E dormirei, "Um Deus" nesses seus braços...

Aceite meu Amor tão infantil
Esses meus beijos e os carinhos Mil
Me acolha, finalmente, nos seus Braços

Sergio Severo


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