Discussão: POESIAS E CRONICAS DA POLY E DA DIANNA REGALLE

POESIAS E CRONICAS DA POLY E DA DIANNA REGALLE

Poliana Ferreira ( Administrador )

A AURORA



As trevas ainda cobrem tudo

Tudo é calmo, sem ruídos, mudo.

Os pirilampos passam voando,

Fugindo da luz que vem chegando.


Um leve rubor avermelhado

Aparece no horizonte, de nuvens povoado

A ligeira bruma se levanta

O vento fresco as nuvens espanta.


O primeiro raio de sol aparece

Afugenta o frio, tudo aquece

O mundo começa a ficar colorido,

Acorda o pássaro ainda entorpecido.


Tudo acorda, é o despertar, a aurora,

Que chega para completar das trevas o bota fora,

O sol tudo vai iluminar, sem demora.

Ressurge a vida,como ontem, agora.


Nascer do sol, espetáculo resplandecente,

Que toca profundamente no intimo de toda gente,

Show fascinante, maravilha da natureza,

A DEUS agradecemos toda essa beleza.


Autora: Polyanna Regalle


Poliana Ferreira ( Administrador )


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Poliana Ferreira ( Administrador )

A chuva


O dia amanheceu enfarruscado.
Tudo nublado, tudo molhado.
Vento sul, chuva fina,
Chuva que, quando começa, não termina.


A chuva cai, constantemente, levemente,
Molhando a terra suavemente,
Formando poças no chão
E de tristeza enchendo o meu coração.

Olho os fios elétricos neles correndo, todos molhados.
Noto o nevoeiro que se aproxima
Olho e vejo a semente que germina.

A planta, esta sim,fica contente,
Sendo molhada,revivendo lentamente,
Sentindo a água, que é seu sangue, penetrar
Até sua raiz e nela a vida injetar.



Poliana Ferreira ( Administrador )

A SOLIDÃO


Monstro horrendo,que a todos espanta
Enquanto a companhia, ao contraio, encanta
É, com certeza, o mal maior do mundo, a solidão,
Que mata mais do que as doenças do coração.

Como deve ser triste viver so, isolado,
Sem ter com quem conversar, abandonado
Não ter ao lado a pessoa querida
Nem razões para continuar a vida.

Ter como companheira a televisão,
Cansativa, fria, não ter outra opção,
As cadeiras e o sofá vazios
Trazem ao nosso coração um intenso frio.

Chegar em casa e só ver coisa inanimada,
Silencio completo, nada se move, parece casa abandonada.
Em cada canto um fantasma a nos fitar.
Será que não consigo a esmola de um olhar?

Por um fim ao encontro fortuito,
As vezes pago, as vezes gratuito
As idas diárias, cansativas, ao barzinho
Na esperança de encontrar o ...benzinho....

O homem a mulher não foram feitos para viver sozinhos
Precisam de uma companheira (o) e não somente um vizinho.
Tenho que quebrar o silencio desta casa horrível, gelada,
Encontrar o meu outro eu,....a pessoa amada...!!!!!

Autora: Dianna Regalle


Poliana Ferreira ( Administrador )


BRANCOS LENÇÓIS

Sobre os brancos lençóis da nossa cama...
Tomo tuas mãos úmidas e trêmulas,
que percorrem meu corpo, como se estivessem lendo
sobre o braille, e beijo-as como se santas fossem...
sinto desejos, vontades, calafrios...tudo fica azul...
mas que importa a cor do amor?..
Na penumbra, a luz difusa do luar que invade o
quarto, ilumina a cama... faz-me ver fantasmas
bailando ao som da tua voz rouca e suave
que murmura sons indistintos ao meu ouvido...
Todos os cantares desse sentimento contido,
secreto, esperado e exasperado...
Toda a angústia da espera,
toda vontade de ficar contigo, toda vida,
sempre tão contida, explode mil vezes dentro de mim...
derrama, esparrama e perfuma...mexe com sentimentos
adormecidos tentando revivê-los...expõe a flor da vida...
floresta densa de palpitações, chuva fresca ao amanhecer...
orvalho beijando a folha...luz do sol que ilumina nossos dias...

Suavemente encostas teu peito nu sobre o meu...
tão suave e leve
Parece um sonho. Aquele sonho mil vezes querido,
mil vezes desejado, mil vezes sonhado.
Meus olhos procuram os teus.
Estou louca.
A loucura da música faz-me ver o que não há.
Como ver teus olhos? São como os meus,
certamente. Indistintos.
Um tremor, mais outro...um gemido,
um grunhindo meio choroso e quente...ouço música...
os mais puros sons que a natureza pode harmonizar numa escala crescente, decrescente...num subir e descer
alucinado de corpos e vozes,
num ballet louco e rítmico... tantas vezes ensaiado
e apresentado sobre os brancos lençóis da nossa cama..

Dianna Regalle


Poliana Ferreira ( Administrador )

E foi assim,que num surto de saudades,repensei minha vida,ontem dormi menina e acordei mulher,ontem brincava de pique-esconde,jogava amarelinha,brincava de boneca ,empinar pipa , a única obrigação era estudar,hoje corro atras do trabalho,da casa ,de esticar o dinheiro e pagar contas ,ontem dancei minha valsa de 15 anos com meu querido e inesquecivel tio Toninho hoje esta foto começa a amarelar pelo tempo 'é um soneto em preto e branco,',ontem meus 18 anos ,meu RG,orgulho da maior idade,as domingueiras,o primeiro namorado de verdade,o primeiro beijo roubado ainda vivo na lembrança foi em Vitoria,uma amiga, daquelas que a gente fica tremula mas ainda se é muito nova para entender ...hormônios...,ontem pensava ter todo tempo do mundo a minha espera ,esqueci que nem o tempo tem mais tempo de passar,ontem ,será por isso minha nostalgia??
Meu aniversário custava a chegar,dezembro, confesso que custei a gostar de festas,depois passei a curtir . Hoje me arrependo de não ter aproveitado mais e agora que não quero...dezembro chega voando...


Se eu pudesse voltar no tempo seria menos'certinha',molharia os pés na chuva sem pensar em gripes,teria ido a todas as domingueiras,aos bailes de 15 anos,festas da primavera e mais....tomaria baldes de sorvete no inverno ,no verão...me lambuzaria de chocolate ..mergulharia com mais intensidade e menos medo naquele relacionamento...diria muitos sim e menos não....pintaria o cabelo com as cores do arco-iris....pensaria se deveria casar ou ter filhos produção independente ,pois no final com as separações não somos mães independentes de pai ,filhos de pais vivo-mortos ,ausentes,
ontem a felicidade do vestibular,da faculdade,hoje somos dinossauros frente a tanta tecnologia....será
que vamos perder para os robôs???ontem .. flores,borboletas,jardins,muros baixos, riso fácil,alegria.,quando deixei de contar estrelas??...hoje... mêdo...ontem ..familia .avós, hoje... saudades....fui prisioneira de mim mesma,me neguei momentos


pessoa mesmo que recebesse um não teria valido a pena....me arrependo de tudo que não fiz e sei que não posso voltar,hoje tento pelo menos ser 'uma envelhecente',sem bordados,
sem parar de trabalhar,sem tentar me enganar que ainda existe tempo pois não sei quanto tempo ainda tenho portanto hoje é o que importa ,o ontem deixou lembranças,marcas que nunca se apagarão,o amanha...bem....o amanha a gente vê o que faz quando ele chegar........
quem sabe ..não vou dar um passeio de asa delta ,voar com os passaros e sentir no rosto o cheiro doce da liberdade.........
por mêdo,covardia,nunca dei aquele telefonema,nunca disse aquela frase de amôr para aquela que amava.....
Dianna M. Regalle (estudante ,no momento em fase de nostalgia)

'Havia rosas no caminho,havia tantas que não se via os espinhos até que me feri,não podia voltar pois o caminho feito acabara ,só podia seguir e agora não havia mais rosas....'


Beijos!!!


Poliana Ferreira ( Administrador )

Gostei do Filme
Gostei do filme 'Sex and City'v,já tinha assistido a série,masv,foi o final feliz do filme,que acredito,todas nós mulheres ,torciamos,fomos Carrie no seu amôr de altos e baixos como acontece com muitos de nós,muitos por mêdo entram nesta de ficar, ,a 'namorofobia' tomou conta dos novos e maduros que machucados por relações anteriores ...fogem...e só ficam,uma noite ,um dia..sei lá...hoje,existe uma tal de 'pegada',no meu tempo de garota , pegada era marca de bicho,de sapato no chão e até mesmo rastros de um criminoso,agora todo mundo quer ter 'a pegada' e forte...uauuuuu!!!!Escutei alguns garotos no ônibus falando da dita cuja,juro,quase perguntei mas pensando na reação ,fiquei quietinha no meu canto,hoje,conversando com meus botões ...oooopsss!!!!!!!!!...estou de camiseta... portanto estou mesmo é falando sozinha ,continuo fazendo apologia ao namoro em qualquer idade...quanto a 'pegada' se alquem quiser me explicar 'in loco'..
Sou muito curiosa ,sempre disposta a aprender,deixo esta poesia para uma reflexão que não seja 'pegajosa'....ops ! uau!....
Dianna estudante aprendiz de poetisa e solitária em busca da 'pegada

definitiva'!!!! uauuuuu!


Perder-se de amor

É o mais sublime encontro

É integrar-me ao outro

É de mim me desprender

E, solta,

Flutuar em desejos

Ansiar por seus beijos

Oferecer meu corpo

Perder-se de amor

É o melhor momento

Quero estar sempre perdida


Ser morada

Amante

Amada

Saciada

Sempre enamorada

Sua namorada

Venha,não tema

É delicioso

Perder-se de amor...


Poliana Ferreira ( Administrador )

O SONO DO MEU BEM


Quando a observo dormindo,
Plácida, levemente sorrindo,
Parecendo uma fada encantada
Que entre as flores voejava.

Bate mais forte o meu coração,
Ao admirar o seu sono, sua posição
Cheia de graça e ternura,
Será que eu mereço tanta ventura?

Seus olhos fechados, docemente,
Seu cabelo desalinhado, caindo suavemente,
Cobrindo do rosto uma parte,
Meu coração mais forte bate.

Como gosto de vê-la acordar,
Sorrir, um pouco espantada e me abraçar.
Que gostoso é sentir o seu corpo quente,
O seu rosto colado na gente.

Se gosto de vê-la dormindo,
Gosto mais de vê-la acordar.
Pois acordada diz que me ama
E meu coração mais uma vez se inflama.

Autora: Polyanna Regalle


Poliana Ferreira ( Administrador )


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Poliana Ferreira ( Administrador )



SE EU FOR PRIMEIRO

Se eu for primeiro deste mundo,
Levarei comigo o meu amor terno e profundo
E, lá do outro lado, cuidadosamente o guardarei
E, quando a reencontrar,novamente o ofertarei.

Se eu for primeiro, irei preocupada.
Deixar você, não mais estar a seu lado
Para protege-la neste mundo de violência, egoísmo, avareza,
Você se sentirá isolada, tenho certeza.

E depois, o que vou fazer sozinha,
Sem seu amor, sem o seu carinho?
Vou sentir a sua falta imensamente,
Porque a amo apaixonadamente.

Não mais irei andar de mãos dadas,
Trocando juras de amor apaixonadas.
Quem vai com carinho me confortar?
Você lá não estará para meu cabelo acariciar.

Tenho muito medo de sentir solidão, frio,
De ir para algum lugar hostil, vazio,
Onde impere a escuridão
Eu longe do calor do seu coração.

Mas se eu for primeiro, querida
Lembre-se de que você é o único amor de minha vida
E, onde eu estiver, ansiosa a aguardarei
E, quando a reencontrar, novamente feliz eu serei.

Autora: Dianna M. Regalle


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