

Abençoemos aqueles que se preocupam conosco,
que nos amam, que nos atendem as necessidades...
Valorizemos o amigo que nos socorre, que se interessa por nós,
que nos escreve, que nos telefona para saber como estamos indo...
A amizade é uma dádiva de Deus!
Mais tarde, haveremos de sentir falta daqueles que não nos deixam experimentar solidão.
==Chico Xavier==
EXPERIMENTE HOJE
Agradecer a Deus os benefícios da vida e valorizar os recursos do próprio corpo.
Trabalhar e servir além do próprio dever, quanto lhe seja possível.
Observar, ainda mesmo por instantes, a beleza da paisagem que lhe emoldura a presença.
Nada reclamar.
Comentar unicamente os assuntos edificantes.
Refletir nas qualidades nobres de alguma pessoa com a qual os seus sentimentos ainda não se afinem.
Falar sem azedume e sem agressividade na voz.
Ler algum trecho construtivo.
Praticar, pelo menos, uma boa ação, sem contar isso a pessoa alguma.
Cultivar tolerância para com a liberdade dos outros sem atrapalhar a ninguém.
Atendamos diariamente a semelhante receita de atitude e, em breve tempo, realizaremos a conquista da paz.
== Francisco Cândido Xavier==
Da Segurança Íntima
Se cumpres o teu dever e não aspiras a outro
prêmio que não seja a consciência tranqüila,
quem te poderá fazer o mal, se procuras
somente o bem?
Pense nisso, atendendo a isso, e verificarás que a
segurança íntima reside em ti mesmo, qual
acontece à paz da alma, que vem a ser
patrimônio de cada um.
*Emmanuel / Francisco Cândido Xavier. Livro: Benção de Paz*
Boneca e Chico Xavier
Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo.
Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse.
O Chico então dizia:
– Ah Boneca, estou com muitas pulgas!
Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho.
Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas.
Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca.
A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta.
A cachorrinha recebia afagos de cada um.
A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra.
Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo.
– Ah Boneca, estou cheio de pulgas! Disse Chico.
A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram:
“Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!”
Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer. O Chico respondeu:
– Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta.
É, Boneca está aqui, sim e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis.
Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar.
Por isso, quem maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.
(Autor: Adelino da Silveira)