Discussão: └──►EVA MONTEZANO

└──►EVA MONTEZANO

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FONTE
*

Sejas, o perfume aromático, de meu jardim,
Banhas-me, na essência preferida de teu ser.
Inda que tardia, em teu pomar, cante a cotovia,
Falas-me de amor, com toda ternura, sob o luar;
Pois a madrugada, já anunciam um novo dia...
Permitas logo então, que teu orvalhar, possa fluir,
Invadindo de vez, a fonte preferida de meu viver;
Banhas-me a seguir, com o doce paladar de ti,
Sacias-me as pétalas róseas do meu sentir!!
*
Eva C. Montezano
19\07\15


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MÁSCARA
*
Perdoas, pela crença que depositei em ti,
Instantes escassos, que ao teu lado vivi;
Pois era réstias d'amor, que doavas a mim,
Enquanto eu, ingenuamente iludida, sorvia.
Provei d'um sabor insípido, gesto impensado,
Falso néctar, que servindo, iludias-me.
*
Com falsas juras, feito vulto, perseguias-me;
Perdoas, contudo isto, eu não compreendia,
Inda tão deprezada, jamais de ti me esqueci.
Confesso, que tudo mesmo sendo uma farsa,
Gostaria desta lúdica fantasia, ainda vestir..
Simplesmente usando tu a mesma máscara!!

*
Eva C. Montezano
21\07\15


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TUDO A GIRAR
*
Não gira,
Somente o mundo por aí,
Diante de tua longa ausência,
Gira tudo agora, dentro de mim.
Sentimentos intensos, e tão mudos,
Ecoam incessantes e barulhentos;
Silêncio impertinente, reclamando,
Um querer dormente, te buscando;

Paixão demente, amor tão insano,
Vontade assídua me governando!!
*
Eva C. Montezano
22\07\15


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LOUCURA
*
Imprudente, foi o destino ao colocar-te frente a mim,
Pois finges, nem saber, qual o caminho estou a seguir.
Sem tua presença, juro que ando falando sozinha por aí;
______________Se me julgas louca, então louca estou!
O que fazer agora, para evitar enfim, este teu olhar?
São luzes, que inda distantes, vivem incessantes a brilhar;
Desde aquele dia, se colocam assim, frente aos meus,
Que tão inocentes querem ingenuamente nos teus acreditar!!
*
Eva C. Montezano
23\07\15


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JARDIM DE LOUCURA
*
Uma surdina suave, inda rompia a luz do dia,
Doce melodia, parecendo fluir e brotar ali;
Poemas d'amor, embalando carinho e ternura.
*
Carícias sensuais, existia nos meus pensamentos,
Tudo era um cântico, leve e real, dizendo poesia;
Versos e rimas, transbordando paixão e magia.
*
Vislumbre do dia, festa num jardim de loucura,
Dizendo coisas indevidas, um tanto sem nexo,
Amor exposto tão nu ao relento sem complexo!!
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Eva C. Montezano
02\08\15


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OUSADIA
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Viajei, tão distante em pensamentos,
Em sonhos mergulhei; por fim, divaguei.
Lembranças, são como águas claras dum rio,
Sufocando minh'alma, arrasando meu ser.

Pomares iluminados, jardins floridos,
Visões, dum bem querer adormecido,
Volta a reviver, causando novas emoções,
Recordando uma paixão, desejos só por ti.

Chora meu coração, diante tanta tristeza,
Sem pedir, teu amor chegou devagarinho,
Voando, repousou aqui, feito passarinho;
No meu peito agora saudade eterno ninho!!
*
Eva C. Montezano
04\08\15


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FALSO ACUSADOR
*
Diante fatos reais, e muitas emoções,
Juro que há também, controvérsias;
E assim, veemente, eu protesto
Contra toda calúnia, sobre o amor,
Realmente, tenho fortes argumentos;
*
Alego e afirmo, sob pena de exclusão,
Que existem, falsas acusações...
Usam máscaras, se escondendo por aí.
Por fim, verdadeiramente inocente, é o amor;
Condene a si próprio o falso acusador!!
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Eva C. Montezano
07\08\15


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GOSTO INSÍPIDO
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Sinto, meus olhos totalmente vendados,
Ando tão cega feito sombra ao chão,
Respiro devagar tentando te encontrar;
De tua fragrância, apenas suave essência,
Do sabor, nada restou do paladar de ti.
*
Mergulho na escuridão de tua ausência,
Tudo é confusão, não existe teu calor aqui.
Continuo sem entender a razão do porquê
Tanto desespero tomar conta de mim;
Fantasia sem brilho gosto insípido de ilusão!
*
Eva C. Montezano
09\08\15


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AGONIA
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Amo-te, tanto tanto, que já nem sei dizer
De qual modo poderia saciar esta sede
Deste amor tão absurdo, que sinto por ti;
Ou se morro eu, sem saber o motivo,
E o erro pelo qual esta sede me domina.
E por fim então, desfaleço completamente
Numa avassaladora e demente agonia,
Nos versos mais simples desta poesia!!!
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Eva C. Montezano
19\08\15


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TURBULÊNCIAS
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Na falta, de tua presença,
Cavalgam mil recordações sobre o vento.
A brisa se cala suave e inerte neste silêncio;
Turbulências de tantas lembranças, balançam o tempo,
Orvalhos são lágrimas, nas madrugadas frias e gélidas;
Porém sendo assim, sei que tu não existes mais para mim,
_________Pois transbordante e permanentemente..
É tão simplesmente esta longa ausência de ti!!
*
Eva C. Montezano
21\08\15


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