Discussão: Queen and King

Queen and King

O modo com que aquela mulher reage com a minha presença, faz com que eu esboce insignificância, até mesmo com as suas palavras. Desvio o meu olhar ao revirar meus olhos e um bico de desaprovação é desenhado em meus lábios. Ao término de suas palavras, volto a olhá-la com a mesma expressão de desdém que Cordelia usa para comigo, até os meus olhos acompanhar a saída de Baltazar. Meus olhos fitam novamente aquela mulher e fico ali de pé, encarando-a por um tempo, até buscar as minhas palavras. ▬ Sei o que está fazendo e eu em seu lugar, para proteger um irmão, faria pior. Esboço um sorriso cínico de canto dos meus lábios, erguendo a minha face, sem perder a Majestade. ▬ Como sabe, sou uma Bruxa poderosa e preciso conhecer o lugar aonde estou pisando e até mesmo, o homem com quem irei me casar! Respiro fundo, desviando o meu olhar, ao girar a minha cabeça para a minha direita, direcionando o meu olhar para uma estátua com as característica de um lobo, sigo adiante com as minhas palavras a mulher. ▬ Miguel e as suas caças... Por que não deixar que os seus serviçais façam isso? Cerro meus olhos, olhando aquela imagem delimitando curiosidade. No fundo, eu não acredito que Miguel vá para uma caça, apenas. ▬ Miguel estava seguindo para a floresta sombria... Giro lentamente minha cabeça, em direção a mulher. Olho-a seriamente arqueando a minha sobrancelha esquerda, exclamando com bravura, porém ao tom brando. ▬ Até bloquearem a minha visão! Pisco os olhos lentamente, juntando as minhas mãos. ▬ Eu quero ir junto, eu posso ser útil, com a minha magia, afinal, sou a sua futura companheira e tenho esse direito. Encaro a mulher, a espera das suas palavras. Não quero ir apenas pela a curiosidade que me domina, pois no fundo, quero mesmo ajudá-lo.

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Regina Mills, Evil Queen, Player Game



Castelo central - Horário atual.

Cordelia mantem sempre a sua boa postura, e aquele sorriso lateral que expressava total ironia, escuta em silêncio cada palavra de Regina até finalmente dizer - Miguel pode ser um homem muito, muito arrogante quando quer, muito áspero, frio e grosseiro. E ele jamais permitirá que você o conheça profundamente, nem eu mesmo o conheço e já estamos a cento e... - Cordelia cora e logo engole em seco mudando de assunto - Ele caça porque gosta de estar em meio ao perigo.. e o destrai, o faz bem. Não precisa ir, aliais.. não ira - O olhar de Cordelia se tornou ainda mais sombrio e assustador que antes, capaz de amedrontar até os mais valentes homens, ela caminhou em direção a Regina e aproximou-se da mesma - Agradeço sua ajuda, mas não o espione mais! Se quiser manter seus lindos olhos no lugar. - A mesma sorrio com maldade, e logo tomando postura novamente de uma mulher da realeza, seu olhar foi fixo ao de Regina - Vá até a cidade, conheça o seu futuro povo... E os trate bem, se quiser se casar com o rei deles, não faça o que faz em suas terras, porque aqui somos um povo diferente, até mesmo os mais pobres são ricos ou possuem alguns dons! - Cordelia gargalhou e logo passa por Regina, caminhando em direção ao lado de fora do palácio, ali a carruagem já pronta, os cavalos a postos e em seguida Cordelia adentra a carruagem e ali parte em direção a floresta sombria.

Horário Atual - Floresta sombria.

A visão estava ainda mais aguçada, enxergava no escuro do mesmo modo que era de dia, sentia cheiros a quilômetros e escutava também. O coração estava acelerado, a fera entrava em colapso seu corpo monstruoso cortava aquela floresta como extrema facilidade, suas garras iam causando destruição em tudo correndo por quilômetros e quilômetros até chegar próximo a um riacho, e ali ele cai no chão e em completo desespero era o bem e o mal lutando entre si, a sanidade e a insanidade querendo tomar controle a todo tempo, o enorme lobisomem ia mudando de forma, vez ou outra com características humanas hora não, a loucura tomava conta daquilo, a lua brilhava agora forte no alto e a gigantesca fera ergue o rosto para os céus e ali uiva em delírio constantes, mas a razão que estava dentro de mim me faz lutar para voltar a lucidez, a pele se rasgava e voltava ao normal os olhos vez ou outra brilhavam em um azul forte e intenso outras vezes voltava ao azul normal, olho meu reflexo na água e um pouco incrédulo com aquilo, lutando para não machucar alguém. Mas logo a fúria e mais forte que a lucidez, voltando a uma unica forma a minha mais poderosa, Crinos e correndo novamente em direção para o lugar que havia vindo, no meio do caminho encontrando dois lobisomens parados e apostos, prontos para me segurar ali e não me deixar fazer besteira, eu os conhecia, eram meus leais amigos Cria de Fenris, grandes guerreiros e guardiões, e ali a batalha de inicia, partindo para cima deles como se fossem meus piores inimigos, como se fosse a própria Wyrm, sem consciência de nada que fazia, adquirindo alguns machucados na batalha e fazendo outros muitos neles os dois soltando sobre mim um de cada lado e me jogando no chão, ficando por cima, e logo minha forma vai novamente mudando e vou me tornando humano, ali os olhos e em uma suplica falo - Me ajudem... ! E se preciso me matem, eu não quero machucar ninguém! - Os lobos se entreolham, e novamente vou tomando forma, puxo de uma vez meu braço e assim minhas garras cortam as costas de um dos lupinos que chora para a lua e se afasta, mas logo tomando folego para voltar a batalha.

Carruagem - Cordelia & Baltazar

Os cavalos cortam as estradas com tamanha velocidade e leveza, Cordelia e Baltazar dentro da mesma, ambos em silêncio e apreensivos com aquela situação o uivo e escutando e a loira estremece e olha para o irmão - Miguel. foi ele eu tenho certeza! - A mesma cerra os punhos e Baltazar a acalma, os minutos parecem que não passam a oite vai caindo e a necessidade de ambos e transformarem e irem atrás do irmão crescia cada vez mais, mas poderia ser pior aquilo, mais ameaçador para ele já que estava em completo delírio. O general logo diz - Regina.. acho que ela virá atrás de nós e atrás de Miguel... - A furia Negra, apensar faz um sinal de positivo com a cabeça, ela sabia que havia grande chance de aquilo acontecer, algum tempo depois a carruagem para bem próximo a floresta e dali ambos descem, a rainha olha o enorme vestido e revira os olhos, abaia um pouco e cortando-o todo deixando mais curto e mais fácil de se mexer, Baltazar sorri com aquilo e ambos adentram o local, seguindo o barulho de batalha e seus instintos, cm todo o cuidado possível já que aquele lugar abrigava almas desesperadas, seres obscuros e destruidores.


Castelo central
Aquela mulher tira totalmente o meu grau de paciência de ser afável. Suas palavras devoram-me, minha respiração se ofega e minha cabeça formiga. O que ela pensa que é? Me fez de idiota! Agora sabe o que queria saber por minha boca, informações que a levasse até Miguel e depois disso, ainda me ordena a fazer algo? Meus olhos a fitam com malquerença, a vontade que tivera era tirar o seu coração e fazê-la se ajoelhar e beijar meus pés. Meu retruque de suas palavras foi apenas uma sobrancelha arqueada e um semblante sério. A deixo que ela saia, mantendo-me em silêncio. Assim que me deixa sozinha naquele salão, a expressão de Evil toma a minha face:

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Meus olhos meios cerrados e meus dentes trancados, esboça a ira por cada palpitada do meu coração acelerado. Giro a minha face lentamente em direção a saída da mulher, devida as pegadas que se aproximam, até revelar a imagem da serviçal que conversei minutos atrás. ▬ Majestade, sua carruagem está pronta. Minha expressão de Evil é desmanchada com um sorriso ingênuo desenhado no canto dos meus lábios. ▬ Mudei de ideia! Prepara-me um cavalo! Giro o meu corpo em direção a jovem, seguindo meus passos até a mesma. ▬ Vá! Se apresse! A menina corre e antes mesmo de eu sair do salão, uso magia trocando de roupa: Uma calça de couro, com um sobretudo tudo preto e botas. Saio do ambiente descendo as escadarias e o cavalo já estava preparado.


***

Obtendo uma grande habilidade com cavalos, cavalgo com precisão, olhando as marcas das rodas da carruagem ao solo deixadas para trás, porém, a noite toma todo o reino com o seu manto sombrio e o uivo alto de um lobo faz com que o cavalo pare imediatamente. Seguro as rédeas fortemente, tomando muito cuidado para não cair do animal, que fica de pé relinchando medo. Acalmo o animal sem descer do mesmo, fazendo da forma em que Daniel me ensinou. A fumaça vermelha revela Rumpelstiltskin ao lado direito daquela estrada de terra, exclamando. ▬ O que você pensa que está fazendo? Olho diretamente o senhor das trevas que me assusta com a sua inesperada presença. ▬ Eu que te pergunto o que faz aqui? Rumpel se aproxima. ▬ Você não está sendo sábia! Vai irritar essa gente e por tudo a perder! Desço do cavalo, segurando as rédeas, para que o animal não vá embora. ▬ Como irei me casar com uma pessoa que eu não conheço? Esse Miguel tem um mistério por trás dessas caças e eu irei descobrir! O senhor das trevas se aproxima, indo até o cavalo, olhando aqueles olhos grandes que esboçam temor por alguma coisa que pode está por perto. ▬ O que importa Regina?! O seu objetivo é se erguer com o casamento, não importa o que ele faça ou quem ele é! Direciono o meu olhar ao Rumpel. ▬ Você sabe! Você sabe Rumpel!! Eu sei que você sabe, aliás, você sabe de tudo! Você sabe quem é cada um de nós e o que fazemos! Conta-me, quem ele é?! O senhor das trevas se aproxima, ficando cara a cara. ▬ Queridinha, lógico que eu sei de tudo, afinal, eu sou o senhor das trevas e eu estou te fazendo um grande favor! Vai se casar com o Rei por que eu te dei um empurrãozinho, mas você vai estragar tudo! Volte para o seu castelo e seja uma boa menina, tudo tem a sua hora! Se case primeiro e terá todas as suas respostas. Rumpelstiltskin some diante a sua fumaça vermelha, deixando-me a sós com o animal que se encontra mais calmo. Subo no cavalo, refletindo com as palavras do Rumpel, que martela em minha cabeça. Após muito pensar, manuseio as rédeas dando meio volta com o cavalo, voltando para o castelo do Rei.


Horas depois
Castelo da Evil Queen

Encontro-me solitária como de costume em meu leito, sentada diante ao espelho, pensando em tudo o que havia acontecido, desde o baile de máscaras, passar a noite naquele castelo, Cordélia e Baltazar. O que mais me deixou chateada, foi o Rei sair sem ao menos falar comigo. Meu pai bate na porta, abrindo-a em seguida. ▬ Minha filha, por onde você andou? Me deixou muito preocupado. Direciono a minha atenção ao meu pai com o meu olhar tristonho. ▬ Papai... Eu sou tão má assim ao ponto de fazer as pessoas me odiarem? Você amou minha mãe mesmo ela sendo daquele jeito seco? Meu pai adentra ao ambiente, exclamando. ▬ Nós colhemos o que plantamos com nossos atos, minha filha. Você está colhendo o que as suas tentativas de vingança lhe causou, o seu ódio por aquela menina te cegou e quanto a Cora, eu amei sua mãe, mas a felicidade veio com o seu nascimento e sou feliz até hoje, por ter o amor da minha filha. Aproximo-me do meu pai Henry abraçando-o fortemente, sentindo as lágrimas umedecerem meus olhos.

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Papai... Meu ódio pintou o meu coração, deixando-o negro! Você hoje é o único a quem eu amo com todas as minhas forças, mas depois que Cora matou Daniel, eu não consigo mais amar ninguém! Me sinto vazia, solitária... Eu só quero ser feliz. Fecho os meus olhos, respirando profundamente. ▬ Mas eu só irei ser feliz, quando eu destruir Branca de Neve! Abro os meus olhos lentamente, com um sorriso maléfico em meus lábios.

Regina Mills, Evil Queen, Player Game


Miguel mal podia ser controlado por aqueles ali, que já estavam cansados e machucados demais para continuar, quando avistam Cordelia e seu irmãos mais novo um alivio os toma por inteiro, mas o king salta sobre eles, Baltazar se desvia mas a irmã cai ao chão com a enorme fera sobre ela, prestes a rasgar sua gargante, ela apenas o olha e coloca a mão em seu enorme rosto peludo e falo com calma e elegância - Meu amado irmão... Resista! Sou eu, sua Cordelia! Você não vai me machucar. - Por um instante a fera exitou, e estava tomando a sua conciencia, ficou olhando para a mulher com um certo receio, mas logo voltou a granir, apertava as enormes patas contra os braços e tronco da loira, a fazendo se machucar gravemente e ela ofega dizendo ja ocm um certo desespero - Não deixa isso te dominar Miguel! Você é mais forte por favor.. pense no seu filho, pensa em mim e no Baltazar... pense na sua futura esposa Regina.. ! - O desespero tomava conta da furia negra, era sua ultima tentativa, o lobo se afastou com um certo pesar e medo, Miguel vai recobrando a conciencia e todos a volta ali o olhavam ansiosos para aquilo, o corpo do rei vai se modificando e voltando a sua forma humana, ate cair ao chao com alguns machucados, desmaiado e completamente exausto. Cordelia ofega com aquilo, e um alivio toma sua alma, Baltazar a ajuda se levantar e a curar seus machucados mais rapidamente, Miguel ainda estava ao chão e logo os demais lupinos voltam a sua forma humana e o carregam para a carruagem. 

3 dias depois 

O sol brilhava lá fora, os passaros cantam em uma melodia harmoniosa, meus olhos vão se abrindo aos poucos e suspiro pesadamente virando meu rosto e vendo Cordelia sentada ao meu lado, com um sorriso bobo - Bom dia dorminhoco.. três dias dormindo! - A mesma sorri o que me faz sorrir em resposta me sento em seguida e olhando, estava vestido com uma roupa branca de seda - Nossa.. tudo isso? - Passo a mão nos cabelos os bagunçando um pouco - Regina onde.. ? - Cordelia me conta tudo que havia acontecido, que a mesma havia ido embora no mesmo dia, e sobre a magia - Prepare uma carruagem... eu partirei ao por-do-sol.. eu devo isso a ela. - A irmã descorda completamente, mas nada o faria mudar de opinião e ela sabia disso por isso decidiu acatar e fazer o que ele havia pedido, ficaram horas ali conversando sobre tudo. Logo já estava vestido adequadamente e a carruagem toda pronta, era uma longa viagem, a noite havia passado e mais um dia estava nascendo o nascer do sol era lindo, mesmo que eu preferisse a noite ao fundo vejo já o castelo da minha noiva, pouco tempo depois já estava a frente do castelo, me desço da carruagem e vejo algumas pessoas de aproximando, peço para que anunciem a minha chegada, e sou conduzido para dentro pelo pai de Regina que me recebe muito bom, caminho até o grande salão e fico esperando ali, assim andando um pouco por ali, observando a decoração era tão linda quanto a do meu castelo, havia gostado daquilo.


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