

Se Cristo não tivesse vindo
Há alguns anos, foi publicado um inusitado cartão de Natal que despertou muita curiosidade.
Era intitulado:
“Se Cristo não tivesse vindo”.
O postal narrava a historia de um pastor evangélico que, numa manha de Natal,
adormecera em seu gabinete e sonhara com um mundo no qual Jesus nunca havia vindo.
Em seu sonho acreditava que estava em casa, mas não podia ver as botas e as meias
que os meninos penduram nas lareiras, não havia arvore de Natal, sinos ou velas.
Saiu pelas ruas e não encontrou igrejas com seus campanários e esguias torres.
Retornou, então ao seu lar, sentou-se na biblioteca, mas todos os livros
que falavam do Mestre haviam desaparecido.
Tocou a campainha da casa e uma jovem lhe suplicou que fosse visitar sua mãe moribunda.
Quando chegou a residência da enferma, sentou-se ao lado da sua cama, abriu a sua Bíblia,
mas verificou que a mesma terminava em Malaquias.
Não havia evangelho, nem promessa de esperança e salvação.
O pastor desolado, abaixou a cabeça e chorou com amargura.
Dois dias depois, conduzindo o serviço fúnebre pobre senhora,
descobriu que não havia, uma mensagem de consolo, nem palavras referentes a ressurreição,
nem um céu aberto, mas apenas,Pó ao pó e cinza a cinza, e uma longa e eterna despedida.
O pastor começou a chorar, convencido de que Ele não havia vindo.
De repente despertou e um grito de gozo e louvor saiu dos seus lábios,
quando ouviu o coro da igreja ao lado de sua casa, cantar o tradicional hino:
O vinde fieis, triunfantes e alegres.
Alegremo-nos e regozijemo-nos hoje porque Ele veio! Aleluia

