

Queria lhe escrever alguma coisa que fuja das minhas cartas clichês de amor.
Mas eu não sei como fazer isto, pois ouvir seu nome lembra-me, automaticamente, esse sentimento invasivo.
O amor toma conta do meu coração, eu já nem o controlo mais; faz com que eu perca-me em seus olhos e crie planos antes de dormir.
Ouvir seu nome faz com que eu me sinta perto de ti mesmo quando você está sabe-se lá onde.
E eu amo isso.
Amo qualquer sensação que esse amor me faz sentir.
Amo seu cheiro, amo seu sorriso e seu jeito tímido, atrapalhado, convencido.
Eu amo qualquer coisinha que faça parte de você.
Viu só, estava tentando fugir das palavras sempre usadas e torno a escrevê-las novamente… Que engraçado.
Essas mesmas palavras podem enjoar a qualquer pessoa, menos a mim.
Acho que é porque todas se referem a uma única pessoa: você.
Nada em ti é enjoativo.
Nem mesmo suas brincadeiras que fazes fora de hora ou a forma como gosta de me irritar.
Essas coisas todas são complicadas pra mim, pois nesses finais de tarde frios e chuvosos, eu gostaria de estar envolvida em seus braços, sussurrando no seu ouvido “eu te amo”, e sei que você iria rir.
Mas isso não teria importância alguma.
Você estaria comigo.
E isso sim, importaria.
