
A ORAÇÃO PARTICULAR
Nossa vida de oração é importante tanto em seu aspecto
particular como no aspecto público.
No aspecto particular, temos de vivenciar nossa confiança
em Deus, e muito disso procede da realidade da oração.
Em tempos bons, nos humilhamos em oração, louvamos
e agradecemos a Deus por tudo que está indo bem.
Lembramos a nós mesmos que somos apenas servos indignos.
Em tempos difíceis, encorajamos a nós mesmos por meio
da oração, recordando que, em última análise, nos tempos
difíceis a obra é de Deus.
Descobrimos que Deus nos ensina por meio da oração.
Em uma situação difícil, talvez comecemos a suplicar que Deus
remova a provação. Contudo, à medida que meditamos mais
no viver de Cristo, geralmente nos volvemos à oração, rogando
que Deus nos purifique por meio da provação.
Somos doutrinados por meio dessas provações, enviadas com
a permissão de nosso amado Pai celestial.
Essa foi a experiência de Paulo relatada em 2 Coríntios 12.
Em nossa própria vida, sabemos que existem pecados
obstinados, membros da família que não se arrependem,
inquietações e cuidados com os quais gastaremos anos
de oração, mas o resultado de nossa perseverança nunca
é que confiamos menos em Deus; pelo contrário, o resultado é
que passamos a amá-Lo mais e a confiar mais nEle.
Vemos o evangelho e sua suficiência. Chegamos a apreciar o que
Deus nos tem dado, em vez de nos preocuparmos com o que Ele
não nos dá. Em que outro lugar, além do quarto de oração
particular, aprendemos essas lições?
A oração confiante louva a Deus como fiel, digno, cuidadoso,
inestimável e bom. Sugere que Deus tem um relacionamento
importante e autêntico conosco. Reconhece que nosso ministério
procede dEle e gira em torno dEle.
Mostra que O reconhecemos como o Grande Pastor,
que todo rebanho que pastoreamos é o rebanho dEle e,
como afirma a Carta aos Hebreus, que Lhe prestaremos conta
de cada uma de suas ovelhas incluídas no rebanho
que pastoreamos.