Discussão: Queen and King

Queen and King

Eu não esperava a sua resposta assim em imediato e a sua decisão me surpreende. Franzo a testa, com os meus olhos expressando uma grande surpresa. O meu coração palpita fortemente, não imaginaria que fosse assim tão fácil. Seguro a rosa, assim que me entrega, podendo sentir o seu perfume, assim que se aproxima, tomando o meu braço. Minha boca meio aberta alonga a minha surpresa, de reconhecer aquele homem. Não acredito! Caminhando de volta ao salão, meus olhos encaram a sua face, seguindo para aquela boca, há qual um dia, eu toquei com os meus lábios. Perplexa, olho para frente, me lembrando da última vez que nos vimos, o qual eu neguei ser sua prostituta, nem em outras vidas isso iria acontecer.

Adentrando no salão, as pessoas nos olham assustados, sem acreditar em o que os seus olhos presenciam. O meu nome é ecoado por todo o salão, assim que o som da orquestra finaliza, ao mando do Rei. Erguendo a minha face, subindo no segundo andar, ficando exposta aos olhos de todos, ao lado do Rei, ouço o seu anúncio, com um olhar triunfante. Mantendo a postura e o meu olhar sério, não expresso nenhum tipo de sentimento, mas o meu coração palpita fortemente em meu peito, em pura adrenalina, quase explodindo dentro de mim. Estou nervosa, o suor que escorre por dentro daquele vestido revela toda a minha agitação interna. Após o anúncio, as palavras daqueles petulantes me irritam, me incomodam profundamente. Em meus ouvidos, escuto o nome da Branca de Neve e a palavra fracassada, assim como mulher horrível e cruel. Diante a luz forte dos ilustres e candelabros, consigo visualizar os ferimentos no pescoço e braços do Miguel, deixando-me curiosa. Deixando clara a sua hospitalidade, o Rei se retira, subindo as escadarias, deixando o baile para trás. Uma serviçal se aproxima, oferecendo os seus serviços, levando-me até um dos aposentos do castelo, preparando-me um banho.


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Após um banho demorado, esboço uma camisola branca e longa, seguindo até o espelho. Observo os meus cabelos compridos e soltos, assim como a linda camisola branca de seda em meu corpo, transparecendo as curvas do meu quadril. Sigo até a porta, já não ouvindo o som do baile, por ter acabado, algumas horas. Caminho pelos corredores, vendo ninguém por ali, até me aproximar da porta semi aberta do aposento do Rei. A luz das velas sob os candelabros na parede, reflete a minha presença ao pé da entrada do quarto e após alguns minutos ali parada, adentro ao quarto, fechando a porta, anunciando a minha chegada ali.


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Ao entrar ali, tiro a parte de cima da minha roupa deixando exposta os ferimentos e algumas cicatrizes, bem poucas, as tatuagens cobrem um braço inteiro, e algumas partes do peito e das costas, vou em frente ao espelho e olho o ferimento do pescoço e do ombro, vendo que precisaria dar pontos, fico um pouco pensativo mas logo caminhando ate uma gaveta e ali pegando uma agulha e uma linha para aquilo, ainda em frente ao espelho começo a costurar deixando uma sutura menor e mais fechada, logo vou até o banheiro e pegando um pano com água morna, e me sento na cama começo a passar pelo meu corpo e limpar onde estava sangrando logo precisando usar outro pano, costurando os demais ferimentos que fosse preciso, eu iria me curar mais rapido que a maioria, mas quando se era muito profundo era preciso ser costurado, tiro a minha calça substituindo-a por uma mais leve, se seda, permanecendo com o peitoral descoberto provavelmente não dormiria naquela noite pois ficaria extremamente incomodado, caminho até a sacada e levo meu olhar por toda a extensão do reino, podendo observar as florestas ao longe, os bosques, rios e a cidade enorme mais a baixo do palacio realmente eu havia mudado aquele lugar, as ruas eram mais limpas e as pessoas mais bem cuidadas, de fato um reino rico e próspero, mas que talvez eu não vivesse tempo o suficiente para ver crescer ainda mais, ou talvez eu mesmo o destruisse se caisse em desgraça, todas as opções eram ruins e por fim naquela noite havia o entregado a uma mulher, que seria capaz de destruir tudo que criei para ter a sua vingança, abaixo a cabeça e em silêncio suplico a Gaia por sabedoria e por força para lutar por mais tempo, ao longo vejo as ultimas carruagens dos convidados para o baile, indo embora cada um para seu respectivo reino, outros mais haviam ficado no castelo esperando o dia amanhecer para poder ir embora, tinha aposentos suficientes para todos. Levo minha mão ao meu rosto e secando uma lagrima que havia escorrido por ali, escutando os passos no corredor e sentindo o seu cheiro, porem não saio do lugar mas logo notando que havia entrado no quarto, por hora não me viro para você apenas dizendo em um tom gentil - Espero que tenha sido bem tratada... e eu mandei preparar um quarto para você majestade, só porque vamos nos casas não precisa dormir comigo ainda. - Aquilo me faz sorrir brevemente, diferente do homem frio e seco que havia aparentado mais cedo. Me viro e caminho para dentro de volta, fechando a porta que dava para a sacada e as cortinas - Eu notei, pela sua expressão na hora do anuncio, que você finalmente se lembrou de mim, hum? Ah e perdoe-me por aquilo.. eu era jovem e um pouco imaturo. - Sorrio em seguida, deixando a destaque algumas pequenas rugas proximo aos olhos, mas que não diminuíam nenhum pouco a beleza e o charme que expressava, passo a mão nos cabelos jogando-os um pouco de lado. - Eu não iria dormir essa noite, como pode ver... estou todo arrebentado, fui caçar hoje cedo sozinho, como gosto e fui atacado por um urso. - Franzi o cenho e caminho até a cama enorme, puxando os lençóis e ajeitando-a - Pode dormir aqui então se preferir, eu pessoalmente acho horrivel os colchões dos demais quartos, já pedi para trocam. - Acabo fazendo mais força do que deveria e solto um pequeno gemido de dor, vendo os pontos de um dos cortes se abrir, eu havia feito com pressa e um pouco desajeitado por ele ser quase nas costas e não conseguir alcançar.


Ao entrar em seu leito, não encontro Miguel em sua cama, podendo está na sacada, por ela está aberta. O vento sopra por todo o quarto, fazendo com que a luz da vela se estremesse.

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Parada ali, começo a me arrepender por entrar em seu quarto e as suas primeiras palavras, aumenta ainda mais o desejo de não está ali. Respiro fundo, fechando os meus olhos, recuando os meus passos, até ouvi-lo entrar. Observo-o sem camisa, apenas com sua calça de seda. Minha costa encontra a porta, e me assusto com o barulho, que pela qual se fecha completamente. Parada, imóvel, deixo que conclui com as suas palavras, sem tirar os meus olhos daqueles ferimentos. Ergo a minha cabeça, percebendo um dos seus ferimentos abrir, deixando o sangue exposto em sua pele, que logo escorre devidamente. Automaticamente, avanço os meus passos até Miguel, segurando seus braços, sentando-o na cama. ▬ Permita-me? Exclamando ao tom baixo e brando, sento-me de frente ao Rei, erguendo a minha mão direita, a cima de todos os ferimentos. Usando magia, faço com que todas as feridas se fechem, cicatrizando em segundos e os ferimentos mais profundos, o processo é um pouco mais demorado. Concentrada, sigo o meu olhar até os seus olhos. ▬ Não tenho nada o que reclamar da sua hospitalidade. Eu vim aqui, porque eu vi o dano, em que esse urso lhe causou. Fui exatamente ali para isso, para ajudá-lo com as suas feridas e não para me insinuar. Levanto-me, observando o meu trabalho ali finalizado. ▬ Agora sim... Poderá dormir sem dores. Boa noite, Majestade. Viro-me de costas, seguindo até a porta.

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Mantenho meu olhar fixo a rainha - Permito. - Aquilo me fez sorrir levemente, me sento em seguida na cama e logo vejo o modo que usa magia, ficando curioso com aquilo. Já tinha ouvido falar que você era uma feiticeira poderosa, e tudo mais, gostando ainda mais da situação. Logo dizendo - Hum.. bom, parece que arrumei uma curandeira especial, eu gosto muito de caçar ok ? Terá muitos ferimentos ainda a curar então. - Falo em um tom de brincadeira, mas sabendo que aquilo era verdade que logo mais seria atacado novamente ou participaria de alguma batalha contra dançarinos da espiral que me trariam ferimentos leves e pesados. Te vejo se levantar e caminhar para a porta - Boa noite milady! E obrigada. - Em seguida juntando as linhas já que não precisaria delas e colocando em um canto, para ser juntando mais tarde pelas empregadas. Caminho até a cama e me deito ali, todo espaçoso e aconchegado. Puxo as cobertas e como estava cansado, adormecendo rapidamente.
Horas mais tarde:
Meus olhos se abrem com dificuldade pela claridade, escutando uma voz áspera e metalica, e que eu reconhecia a de Baltazar que logo vinha me dizendo - Levanta majestade! Eu ainda estou indignado com a sua escolha! Ela? Porque? O reino dela está falido, ela é uma louca em busca de vingança atras daquela garota que eu pessoalmente sinto pena! Cordelia chega amanhã, e ja tratei e comunica-la sobre, e ela esta indignada com isso! Hoje mais cedo, mandei soldados a cidade só se comenta isso, e.. - Interrompendo-o em seguida - Calma Baltazar! Eu sei o que estou fazendo.. E bom dia pra você também! - Fiz uma careta e em seguida me levantando, me espreguiçando ali - Seus ferimentos.. como? Seu poder de cura aumentou ? Mas eram muitos profundos! - Balanço a cabeça negativamente e indo para a banheira, logo vendo serviçais entrarem e ali me ajudando com o banho, passando espuma em minhas costas e me lavando, em quanto mantenho minha conversa com o conselheiro - Não meu amigo, foi a minha futura esposa - Caio na gargalhada em seguida e vendo a expressão de censura dele, logo conversamos mais um pouco e finalizo o banho, caminho nu e colocando uma roupa leve, logo as serviçais me vestem com uma roupa mais pesada - Hoje acho que irei dar uma volta na cidade, e preciso ir até a travessa de Beruma ver como está o andamento para o desvio do rio, vem comigo? - Franzi o cenho e logo vestindo uma armadura pesada mas que caia perfeitamente em meu corpo, apertando-a ali mais ainda já que não tinha mais os problemas com os machucados. Logo vejo a coroa e faço uma careta, mas pegando-a detestava usa-la, mas era um simbolo de poder. Em seguida caminhando para fora ao lado do conselheiro - Cavalos já prontos? - Franzi o cenho e logo vendo-o dizer que sim, passando pelos enormes corredores que eram muito bem decorados com quadros, e outros detalhes a mais, descendo pelo hall e indo para a sala do trono, passo meu olhar por ali e vendo alguns anciões, os quais também faziam parte de minha matilha, todos vestidos de brancos e conversando em um canto, me aproximando de todos e os saldando. Conversando um pouco com eles sobre o acontecimento da noite anterior e me irritando com algumas coisas, relevando outras mas por fim, tudo certo e conseguindo convencer que era o melhor a se fazer naquele instante. Logo saindo do hall e descendo a enorme escadaria, e o meu cavalo ja pronto ali ao lado de Baltazar e alguns soldados, subindo no mesmo e cavalgando em direção a cidade.
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Saio dos aposentos do Rei, deixando a porta como estava antes, entre aberta. Sigo até o meu leito, adentrando no ambiente, fechando a porta. Sigo até o espelho, sentando sob o banco.

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Concentrada, chamo pelo espelho mágico, que logo aparece em seguida, revelando a sua face ao espelho. ▬ Minha Rainha! Esboço um sorriso largo em meus lábios, fitando o espelho. ▬ Em breve casarei novamente! Vai precisar se acostumar com esse lugar. Quero que observe tudo desse reino e Miguel... Quero que mostra para mim os seus passos. Eu não engoli aquela desculpa do urso não, e um Rei caçando todos os dias? Estranho isso! Quero que descubra para mim, o que ela faz. Você será os meus olhos. Agora vá, me deixa sozinha, preciso pensar em muitas coisas. Logo o espelho reflete a minha imagem, com um sorriso triunfante. ▬ Preciso conquistar esse homem, colocá-lo em minha mão! Mas isso não será difícil! Levanto-me seguindo até a cama, me jogando sobre ela. ▬ Ele fará tudo o que eu pedir... Terei a minha vingança, terei tudo o que eu quiser! Poder? Isso não me interessa! Logo serei livre e abandonar tudo isso aqui. Fecho os meus olhos, virando-me de lado, logo adormecendo.

Dia seguinte

Acordo sonolenta, abrindo os olhos lentamente, me deparando com aquele lugar que desconheço, não ser o meu leito real. Logo me recordo aonde eu estou. Esfrego os meus olhos, me levantando, permanecendo sentada sob a cama. Uma bandeja com café da manhã farta encontra-se sobre a mesa. Levanto-me, indo até a bandeja, comendo algumas frutas, sentando-me em uma poltrona. Preciso ir embora, fazer algumas coisas em meu castelo, contar ao meu pai que casarei novamente. Dou um pulo na poltrona, me molhando com o suco de laranja, por conta do copo está em meus lábios. O espelho se apresenta sem antes anunciar a sua chegada, me causando um baita susto. ▬
Droga! Quantas vezes eu te ordeno para não chegar assim? Viro a minha face ao espelho, esboçando ódio em meu olhar. Repouso o copo sob a mesa, enquanto o espelho exclama em seguida. ▬ Perdão Majestade, vim mostrar o que Miguel está fazendo. A imagem do Rei Miguel é apresentada ao espelho, sentado em seu cavalo, usando armaduras, assim como o outro cavaleiro, ao seu lado, protegendo-o. Continuo comendo, observando o espelho.

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150 anos atrás

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A noite estava chuvosa, os raios passeavam livremente pelo céu e os trovões explodiam em um som tenebroso, a chuva caia gelada e forte sobre aquela terra que um dia fora abençoada e próspera, as carruagens correm por uma estrada pouco usada, escura e cm traços sombrios e como as nuvens negras dominam o céu a claridade lunas é quase impossivel, os cavalos correm com velocidade pela lama, e por toda a extensão, os cavalos negros com rédeas prateadas carregam uma carruagem bastante luxosa, dentro da mesma estavam em um menino de nove anos e um homem aparentando ter cerca de 70 anos, com a barba e os cabelos brancos, um pouco compridas a expressão cansada mas ainda assim severa, a criança de olhos azuis, possuia cabelos loiros e uma face assustada, seu corpo era pequeno para a idade, segurava um boneco feito de madeira, permanecia em silêncio quase a viagem inteira até sua voz assustada dizer - Vovô, para onde estamos indo? Eu estou com medo da chuva.. - O velho apenas se ajeita em seu lugar e sorri, mas não apenas um sorriso gentil para o neto, mas expressando uma maldade, talvez loucura - A pequeno... Eu tenho que fazer isso! Você está ameaçando tudo que construi, eu não vou deixar uma criança tola por a prova o meu poder! - O menino se encolheu, tremendo por conta do frio, a carruagem parou como em um baque, os olhos da criança se enchem de lagrimas e logo o choro vem - Vovô não faz isso, eu to com medo, não me abandona! - O desespero toma conta do pequeno, que abraço o avô mas logo é empurrado para longe, a porta se abre e o pequeno é colocado para fora, apenas com seu boneco em mãos e nada mais. Ao lado de fora o vento gélido bate no corpo pequeno e indefeso, o frio era cortante e logo a carruagem se vai, ficando cada vez mais distante restando apenas as pegadas enlameadas. O garotinho olha para os dois lados e não vê nada, nada que pudesse ser familiar ou lhe trouxesse conforto, o seu choro é contido assim como o desespero que o invade, não havia outra opção a não ser entrar na floresta e tentar se esconder da chuva, e assim ele faz adentra aquela floresta nebulosa e dominada pela escuridão, ele caminha cada vez mais para dentro da mesma até encontrar abrigo dentro do tronco de uma arvore e ali entrar, o pequeno se deita e fico quieto, escutando o barulho da tempestade, ainda era muito jovem para entender tudo aquilo, o sentimento de rejeição o toma por completo, mas nenhuma lagrima escorre mais, seus olhos pesam e ele acaba adormecendo ali em um abrigo temporário. A claridade do dia foi crescendo, e assim levando a luz até os olhos do pequeno que logo acorda naquela manhã mais calma, livre de toda aquela tormenta, ele sai do tronco e olha em volta, completamente perdido escutando apenas o barulho dos animais pequenos pela floresta, em sua mão ainda estava o boneco que havia ganhado do seu pai quando tinha apenas 5 anos de idade, e seu pai havia sido morto em batalha, sabia que vinha de um familia poderosa e haviam explicado a ele, que alguns da familia tinham o chamado sangue garou, dos grandes defensores de Gaia, da tribo presas de prata e que ele um dia se tornaria também um lobisomem, pois era especial e havia nascido com aquele dom de transformação que nem todos tinham, mas ainda não entendia aquilo, seus sentidos eram mais aguçados que os de crianças normais, mas nada no entanto de transformaçã havia acontecido, talvez ele não fosse realmente especial, assim pensava. Ele caminha por algumas horas, cansado chega a beira de um pequeno riacho onde se senta em uma pedra, e pega agua para beber e se lavar, estava coberto de lama, os cabelos que antes eram perfeitamente arrumados como os de um principe estavam sujos e bagunçados, as roupas no mesmo estado. Ele bebe a água e escuta ao longo uma voz feminina, sua expressão se torna mais positiva achando ter encontrando alguem que fosse leva-lo para casa ou lhe desse comida, estava faminto. Em silêncio ele caminha por entre o mato ate se esconder atrás de uma pedras e ali ver uma menina de aparentemente 13 anos com um outro garotinho de seis, estavam comendo um coelho e aquilo encheu os olhos do jovem, que descuidado acabou esbarrando e quebrando um galho, logo ficou quietinho e se escondeu novamente atrás da arvore, inocente fechou os olhos com toda a força que podia e prendeu a respiração achando que aquilo adiantaria, mas por fim escutou uma voz feminina perguntando - Quem é você? O que quer ? Está perdido? Qual o seu nome? - Aos poucos o loirinho foi abrindo os olhos e vendo a menina a sua frente, não se vestia exatamente bem, mas estava limpa, o menor se escondia atrás dela, os dois eram muito parecidos, aparentemente irmãos, tinham cabelos negros como a noite, e olhos tão azuis quanto o mar, suas expressões eram suaves e igualmente parecidas, o jovem os olhou ainda com medo e logo respondeu gaguejando e as presas - Eu, eu sou Miguel! Não me machuca por favor, eu estou perdido.. meu vovô me trouxe em uma carruagem e me abandonou aqui, na noite passada... - Logo o choro veio, e ele desabou, os irmãos ainda cheios de receio, mas acreditando naquela versão o abraçam - Calma, vai ficar tudo bem.. Eu sou Cordelia, e ele é Baltazar, somos irmãos e somos orfãos, sobrevivemos por aqui e bem somos diferentes das outras crianças, não tenha medo tudo bem? Está com fome? - Miguel notou verdade em tudo que eles diziam, e logo assentiu, e caminhou para o acampamento deles ali comendo, dali em diante nascia uma grande irmandade.


O agora

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O rei cavalgava ao lado de seu fiel e irmão Baltazar, ambos conversando e rindo sobre as empreitadas da vida, se lembrando algmas vezes de quando eram pequenos, mais a frente alguns guardas iam abrindo passagem e anunciando - O rei está passando! Abram caminho - Já adentrando a cidade que era enorme, com grandes ruas e casas luxuosas assim como alguns cazébres, ia cumprimentando todos que eu conhecia e os que não conhecia, gostava de manter a proximidade aquilo me trazia boas coisas, ainda mantenho a feição seria a armadura incomodando um pouco e ajeitando-a aquilo quase me fez cair do cavalo, e logo Baltazar olha aquilo e ri - Meu amigo.. cavalos não foram feitos para nós! Preferiamos quando corriamos livremente por aqueles bosques.. saltavamos desfiladeiros - Logo vendo seu sorriso e ele piscar para mim, como já estava no fim da cidade, ele dispara na minha frente e logo ouvindo os guardas dizendo que não era para fazer aquilo, que precisavam tomar cuidado, e logo disparando atrás dele e conseguindo alcança-lo, ele me olha um tanto sério e diz - Maninho.. sua noiva estava te vigiando! Descobrimos um tipo de espelho, que ela usa magia, consegui ofusca-la por um tempo com o Dom, mas receio que a majestade deverá fazer um ritual a Luna, assim ela não conseguira mais ver o que você está fazendo - Franzi o cenho com aquilo e continuo correndo com o cavalo, fico calado pensando sobre aquilo, logo mais chegamos finalmente a beira do rio e ali salto do cavalo - Certo... Baltazar você é um Athro! Está querendo me ensinar a usar meus dons? E se ela tiver me olhando, não tem problema, deis de que não pegue momentos em que eu estou sendo atacado, como prevejo hoje novamente! A wyrm não cansa, quantos anos eu não estive em seu reino, tive em suas profundezas e nem lá eu cai para aqueles lacaios dançantes... - Sinto minha cabeça doer, e logo caindo de joelhos, uma forte dor de cabeça bate e uma voz lá no fundo dizia - Você me subestima Miguel, eu vou destrui-lo! - Minha visão embaçou e Baltazar corre para me segurar, tendo alguns flash's de quando estava preso por 30 anos na Umbra sombria:

'' Meu corpo estava quase imóvel, cercado por duzias de seres deformados alguns com formas de lobos enormes e negros, a nevoa toma conta daquela floresta quase sem luz alguma... Logo a visão muda, e estava em um castelo em ruinas o corpo coberto por sangue as roupas rasgadas e segurava em uma mão uma coroa de prata, que também estava suja pelo meu sangue. ''

Minha respiração falha, não escutando muito o que estava em volta mas apenas vendo outros soldados virem em minha direção, e me segurarem via que eles falavam mas não escutando nenhum som, apenas tendo as visões de novo:

'' Naquele castelo em ruinas, estava olhando para frente uma figura maior do que qualquer coisa que já havia visto, uma espécie de fantasma negro, seu corpo era feito de fumaça, e no meio uma luz falha, vermelha em tom de sangue pouco mais claro.. Dalia saia uma voz - O reizinho pensa que ira embora... mas não deixarei!. A visão novamente muda e eu estava coberto por sangue em uma grama, no meio do palácio ao fundo Cordelia e Baltazar vindo em minha direção, e perguntando quem eu era mas logo percebendo, ficando assustados com aquilo e me levando para dentro ''

Minha visão aos poucos volta ao normal, a cabeça ainda doendo forte me levanto e cambaleio segurando em uma dos soldados pronunciando - Eu estou bem... Vou voltar para o castelo, Baltazar depois me relate como está as coisas na obra. Eu vou sozinho, fiquem com ele - Escutando os protestos de todos, mas pedindo que fosse acatado e era o soberano ali, e assim todos faziam, subo no cavalo de volta e cavalgando em direção a floresta negra, precisava ver se estava correto em minha tese sobre tudo aquilo, o momento anterior deixando que Regina pudesse ver, mas ocultando a parte que agora entrava na floresta. Cavalguei o mais distante possivel, até os confins da floresta assim sumindo por horas, a noite caiu deixando o lugar ainda pior, a lua brilhava no céu mais quase nada iluminado. Desço do cavalo e batendo no traseiro do mesmo para que voltasse, caminho um pouco apé e falo olhando para frente - Eu me lembro de quase tudo do que houve lá.. E lembro que te destrui, e matei milhares do seus lacais.. E sei também que está por trás de todos os ataque! Quer se livrar tanto assim de mim ? Me conduzir a loucura como meu avô? Mas não vai conseguir. - Sorri com maldade, e um olhar aterrorizador, agora se tornando um azul quase cinza. Ao fundo uma figura feminina foi notada, ela saia de entre as ombras, seu corpo era coberto por um sobretudo e uma nevoa espeça, tinha cabelos completamente brancos, mas não era velha, tinha um rosto angelical e lindo, ela se aproximou de mim e sorrio - Eu não quero mata-lo, eu quero brincar com você... é divertido! Você é poderoso devo admitir, mas não tanto quanto eu! Todo o caos do mundo é regado por mim, aliais... sua futura esposa, é um ótimo peão em minha coleção, ela causou mais destruição que muitos que ja vi, devo admitir você se superou nessa. - Sorrio com desdem, e me aproximo um pouco mais, olhando-a nos olhos e falo em um tom áspero - Nem pense em machuca-la, ou a meus irmãos, lembra-se do que aconteceu da ultima vez, hum? - Sorrio como se finalmente tivesse uma grande vantagem, e pela expressão da mulher eu havia a atingido em um ponto sensivel. Ela se afastou e novamente sumiu as sombras


4 Horas mais cedo

Uma enorme carruagem chega ao palácio, levado por vários cavalos negros, de aspecto saudável, ela para bem em frente a entrada, dali descia uma mulher loira de cabelos presos com uma roupa negra que cobria o corpo todo, com uma expressão seria e um tanto fria, mais atrás vinha Baltazar cavalgando e logo falando - Cordelia finalmente.. Miguel, algo está errado ele sumiu! E mais cedo de novo teve seus flash's, e á ele vai se casar, e ele sumiu! E ah! você fica melhor loira mesmo.. - Cordelia manteve a mesma expressão e logo reviro os olhos e dizendo em um tom irritado - E porque você o deixou sozinho? Sabe que ele está passando por um momento dificil! Eu e você não temos esses problemas de tribo, e ele.. ele já fez muito por nós! Se estamos aqui é por causa dele, e casamento, Regina hum? É ele se supera a cada dia - A mesma sorrio e logo adentra o castelo ao lado de Baltazar - Se Ele não aparecer até o amanhecer vamos atrás, só eu e você! Tenho um palpite de onde ele esteja, mas eu espero estar errada... - A mesma seguia para a sala do trono, e não descansando andava de um lado para o outro pensativa, os pensamentos iam a mil e aquela falta de noticia, e de informação a matava por dentro, afinal era Miguel seu irmão do meu a quem ela precisava proteger com a vida se possivel, ela caminha até o trono e ali se senta como de costume, a pele tão branca como uma manhã de inverno, ficava ainda mais a medida que a luz da lua adentrava as enormes janelas, ao lado do trono principal possuia outros dois para ambos, mas ela sempre gostava de ficar no que Miguel se sentava, quando ele estava distante, se sentia mais perto. Sentada ao lado da mesma estava Baltazar, que olhava a irmã esperando por alguma ordem.

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Enquanto isso:


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Esquecendo o café da manhã naquela bandeja, minha atenção é totalmente voltada ao espelho, aonde é processada a imagem do Miguel com o seu amigo Baltazar. Sentada naquela poltrona imóvel, não esperava que a imagem fora interrompida. A aparição do espelho mágico volta novamente, deixando-me irada. ▬ Majestade, não consigo progredir nenhuma imagem. Levanto-me incrédula e inquieta. Como assim não consegue? Dê o seu jeito!! Eu quero saber o que Miguel está fazendo agora! Após perceber que falo alto, olho para a porta, respirando fundo, buscando calma e paciência. Volto a olhar para o espelho, até então, ele falar o motivo daquilo. Sua magia foi bloqueada. Aqui há algo místico e não outro feiticeiro. Volto a me sentar na poltrona. ­ Algo místico? Todo lugar desse mundo há algo místico! Não me venha com essa de algo místico isso se chama incompetência! Quero que descubra o que ou quem bloqueou a sua visão. Agora vá! Minhas ríspidas palavras esboçam raiva, por terem descoberto as minhas práticas dentro daquele aposento. Miguel está correndo para a floresta. Minha atenção volta ao espelho que consegue uma imagem do Miguel correndo até a floresta, mas logo a magia foi interrompida novamente. Já vi que terei trabalho nesse lugar. Ao exclamar, levanto-me. Agora vá! Faça o que te ordenei. O espelho se retira, deixando-me sozinha. Olhando o meu reflexo ao espelho, uso magia me arrumando, vestindo um belo vestido azul de veludo, acompanhado por um colar de prata, com pedras de safira, combinando com a cor do vestido. Pego em mãos um pequeno espelho que enfeita a mesa e olhando o meu reflexo, uma pessoa bate na porta. Entre!


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Exclamo deixando o pequeno espelho em seu devido lugar e a serviçal adentra ao aposento, se deparando com a mulher incrivelmente arrumada. Vossa Majestade não me chamou para ajudá-la? Esboço um sorriso, indo até a bela jovem. O seu rosto angelical esboça uma inocência rara, perante aquele par de olhos esverdeados. Aproximando-me da jovem, que ficou responsável por minha hospitalidade, toco levemente a sua face, escorregando os meus dedos com suavidade, fitando os seus olhos profundamente. Já ouviu falar sobre mim, criança? Ela balança a sua cabeça instantaneamente dizendo que sim. Seus olhos brilham com um pequeno temor, assim como as suas palavras. Vossa Majestade é a Rainha má. É conhecida por querer matar Branca de neve. Abaixo a minha mão que acariciava o rosto da jovem, exclamando seriamente. ▬ Você está proibida de citar esse nome! Está entendida? A jovem recua os seus passos, balançando a sua cabeça repentinamente dizendo que sim, expressando medo em sua face. Aproximo-me lentamente. ▬ Não tema a mim criança, eu não sou má. Aquela garota mimada sim, foi má comigo. Eu amei aquela menina como minha filha e olha o que ela me fez? Difamou-me como a Rainha má e todos do meu reino me odeiam por causa dela. Irei ser sua Rainha e você verá que todos estão errados ao meu respeito. Por que eu iria contra uma jovem indefesa como você? A costa da menina vai ao encontro da porta que se encontra fechada. Meus passos param diante a menina que me olha mais tranquila. ▬ O seu Rei... Fala-me um pouco do seu Rei. Seus olhos transmitem um entusiasmo. A jovem segura as minhas mãos, esboçando empolgação em suas palavras. ▬ Ele é um amor, muito bonzinho. Humilde, ajuda todos nós. Todos os amam com honra e respeito. Vossa Majestade tem muita sorte de ser escolhida dentre as outras pretendentes. Um sorriso discreto, porém contagiante, é esboçado ao modo irônico em minha face. Apertando as suas mãos compartilhando empolgação, exclamo em seguida. Insisto em conquistá-la, para saber tudo o que ela sabe, sobre o Miguel. ▬ Eu irei valorizar isso a cada instante ao lado dele. Me diz uma coisa, ele gosta muito de caçar? Sim! Ele caça todos os dias e volta sempre machucado. Nós ficamos tão preocupados e com medo de perdê-lo. Essas caças são perigosas, mas ele é muito bom no que faz. Exclama a menina abaixando a sua face. Largo as suas mãos, vendo toda aquela empolgação desfeita. ▬ Algum problema criança? A menina levanta o seu rosto. ▬ Ele ultimamente anda muito preocupado, algo acontece, mas nós somos apenas os seus súditos. Percebo que se eu insistir com aquela menina, estarei perdendo o meu tempo. ▬ Eu entendo, nem tudo podemos gritar aos ventos. Por favor, peça que preparem a minha carruagem, logo estarei de partida. Poderia me levar até o seu Rei? A jovem abre a porta. ▬ Sinto muito dizer, mas ele não se encontra no castelo, saiu bem cedo. Após as palavras da jovem, faço uma cara de reprovação. ▬ Saiu antes de me cumprimentar. Tudo bem. Irei embora assim mesmo. Mas eu posso levá-la até a Majestosa Cordelia. O meu olhar vai ao encontro da face da jovem instantaneamente. ▬ Quem é essa Cordelia? Eu não sei o certo, sou nova por aqui. Acho que é irmã do Sr Baltazar. Vou levá-la até ela. A menina vira-se seguindo os seus passos e por essa, eu não esperava. Seguindo a menina, a mesma me leva até o salão real, onde se encontra o trono do Rei Miguel e por ventura, vejo uma linda mulher sentada ao trono do Rei e o Baltazar ao lado dela. ▬ Rainha Regina da floresta encantada, a vossa Majestade está à procura do Rei. Um dos seus serviçais anuncia a minha chegada e objetivo. Pisando sob tapete vermelho, aproximo-me de ambos, mantendo-me em silêncio, parada, diante aos tronos.


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Regina Mills, Evil Queen, Player Game



Horário atual - Castelo principal

Cordelia se mantem sentada apenas pensando em quanto Baltazar ao seu lado esperava um iniciativa da irmã, seus olhares eram preocupados e o clima ali bastante tenso, ela voltou-se a atenção a um dos soldados e pediu que a grande parte se retirasse e apenas ficou aqueles que sabiam de seus instintos, sabiam de sua lycania e de tudo que acontencia ali. Ela levou o olhar a Baltazar - Foi bom ter levado o pequeno principe para os anciões! Assim ele estará mais seguro... não estou certa se devo me transformar! E nem você Baltazar. - O jovem assentiu com a cabeça e logo disse - Estou certo disso também, a wyrm está cada vez mais perigosa para nós minha irmã... Miguel deve estar em encontro com sua mediadora, mas não sei em que parte da floresta! Eu não posso rastrear a sua magia, talvez precisaremos de Regina.. - Ele abaixou a cabeça, e Cordelia o olhou com censura e antes que pudesse dizer algo, as portas se abriram e ali apareceu a dita cuja, nenhuma expressão fora notada na face de Cordelia, que com um sinal com a mão fez os guardas irem embora, Cordelia se levantou e fez uma breve reverencia - Hum, rainha má.. Regina! É um prazer recebe-la aqui - Cordelia sorrio com desdém e sarcasmo e logo suspirou - Eu não sou a rainha serviçal! Não me casei com o rei, apenas assumo o trono em sua ausencia, sou sua conselheira e... irmã! - Ela revirou os olhos e ficou séria novamente - Sou rainha dos dominios da parte norte do rei, como é muito grande foi dado a mim uma boa parte para cuidar, mesmo que fique mais aqui, na cede! E meu irmão seu general. Aproxime-se Regina, temos que conversar. - O olhar de desaprovação de Cordelia caiu sobre a mesma, e logo ela voltou-se a se sentar no trono, baltazar manteve-se ao seu lado apenas observando a cena, sem dizer nenhuma palavra, os olhos de Cordelia fixaram-se em Regina e sua voz saiu em um tom autoritário e severo, expressando total autoridade, talvez estivesse usando algum dom - Eu sei o que você estava fazendo, sei que estava vigiando Miguel com sua magia, sei também que é uma bruxa poderosa, gosto disso! Mas o meu, o nosso rei! É um homem diferente, é o mais corajoso e fiel homem que eu já conheci em toda a minha existência, é gentil, educado, firme, severo quando se é preciso, galante.. E por ai vai! E se você o magoar, ou se quer o enganar - A mesma o olhava, como se soubesse o que a mesma estava tramando, como se pudesse olhar sua alma - Eu mesma tratarei de rasgar a sua garganta com minhas unhas, certo? - O olhar de Cordelia mudou de cor, tornando-se um cinza, diferenciado do azul, Baltazar a puxou pelo braço e a mesma voltou ao normal, e logo suspirou - Enfim, Regina precisamos de você, como disse.. sabemos que você estava o vigiando, precisamos que nos leve até o local que o viu pela ultima vez, algo aconteceu... ele sumiu, pode estar em perigoso, morto sei que não, ele é um grande guerreiro mas não é de ferro, prata talvez - Logo a mesma riu e pediu a Baltazar que fosse preparar a carruagem e o mesmo saiu apressado dando ordem a todos que ali estavam.

Floresta sombria - 1 hora depois

Encontro-me ajoelhado no chão, minhas mãos sobre a cabeça. minha visão embaçada e mil vozes estavam em minha cabeça minhas memórias perdidas ou tomadas pelo esquecimento, a angustia novamente toma conta da minha alma, talvez morrer pelos meus próprios demonios, talvez ter a alma devorada por mim mesmo fosse mais digno do que cair pelas mãos de seres destruidores e sombrios que habitavam o mundo, quem sabe aquilo não fosse parte de um destino ou de algo maior que o meu sangue lavasse milhares de quilometros mas ali levasse comigo seres da wyrm, sombras passeavam a minha volta, meu corpo vai perdendo o controle! Será que algo seria capaz de livrar a minha alma daquele tortura funebre, meu filho, meu pequeno principe talvez fosse a unica coisa que ainda me mantivesse lucido, que não me deixasse ser tomado pela destruição total, e graças a Gaia ele não havia nascido com aquele dom terrivel, ou maldição garou... graças aos deuses ele não era um lupino como eu, mesmo que meu sangue, mesmo que o sangue real coresse em suas veias.
Vou perdendo o controle cada vez mais, meu corpo e levado para trás e solto um granido de dor, levo as mãos ao peito e puxo toda a armadura e jogando-a para o lado, rasgando como se fosse uma simples seda, caio novamente no chão, minhas costas vão mudando e a pele se abrindo revelando pelos brancos, meus olhos mudam de cor para um azul ainda mais vivo, minhas unhas e mãos vão crescendo, minha respiração fica ofegante e meu corpo totalmente descontrolado logo estava com as roupas todas rasgadas, a furia tomava conta do meu corpo, que foi mudando constantemente até se tornando um enorme ser, pousado em duas patas com o corpo com cerca de três metros e meio de altura, um olhar assassino, aquela conversa havia realmente mexido com tudo dentro de mim meu instinto assassino estava pior, havia perdido o controle e com aquilo não conseguia distiguir o que era amigo e o que era inimigo, minha visão e todos os outros sentidos estavam ainda mais apurados, poderia lutar por dias seguidos que nem ao menos sentiria os efeitos a noite já havia caido e a lua estava no céu, não era mais aquele bom homem que lutava contra seres das trevas em batalhas gloriosas, agora era um deles, um destruidor que precisava ser parado, olhei para a lua e ali uivei em triunfo.


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