Discussão: MANUAL FEMININO DO AMOR

MANUAL FEMININO DO AMOR

Luiz Filho L.D.Robin® ( Administrador )

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Para além da imagem

Agora vamos falar de outros atributos importantes para seduzir e manter seu parceiro interessado em você, além da sua imagem e sexualidade.
Nós seres humanos, temos conceitos formados sobre tudo. Estes conceitos foram importantes ao longo de nossa vida para podermos lidar com o mundo, situações, pessoas. O que acontece muitas vezes é que enxergamos um pouquinho “embaçadas” algumas as situações. Vou dar exemplos. Se eu não sou elogiada pelo meu marido, penso que é porque ele não me ama mais. Quando o namorado convida sua amada para ir num evento e esta recusa, ele pensa que ela nunca aceita as sugestões dele, que ela nunca o agrada (apesar de ela aceitar outros convites com frequência e ele estar exagerando sem perceber).
Nós enxergamos o que queremos, ou melhor, o que conseguimos ver, o que aprendemos a ver. Acontece que “a teoria na prática é outra”, as pessoas e situações são diferentes, e nós queremos sempre encaixar o que sabemos dentro de contextos que talvez não caibam. Percebemos apenas alguns detalhes da situação e deixamos de considerar o todo, e isso é um problema e gera conflitos mil numa relação.
Nossos conceitos e verdades sobre o que é um relacionamento e como ele se configura no dia-a-dia aprendemos com nossos pais ou cuidadores, com nossos parceiros amorosos do passado, com regras sociais e culturais. Aí chega a nossa vez de ser um casal. O que acontece? Encontramos uma realidade diferente da que imaginamos para nós (ou que achamos que aconteceria para nós), com pessoas que vem de famílias de configurações diferentes, com outras regras e conceitos. Brigas à vista!
“Cada cabeça, uma sentença”, este ditado popular é muito fiel à realidade. Cada um de nós compreende o amor de um jeito e o expressa de forma particular. Uns gostam de ganhar presentes ou que realizem ações como forma de mostrar seu afeto (limpar a casa, levar para passear, etc), outros, palavras positivas e elogios motivam. Carinho e sexo são formas físicas de demonstrar amor, fundamentais para alguns. A presença de qualidade é exigida por algumas pessoas, ou seja, ter momentos significativos e não somente presença física. O companheirismo pode ser um potente afrodisíaco para muita gente que acha fundamental realizar atividades juntos, compartilhar experiências e dificuldades, superar obstáculos.
Existem muitas outras formas de se sentir e expressar o amor e apreço pelo outro, esta diversidade é benéfica, mas também atrapalha no convívio com as diferenças. Você já fez esta análise? Sabe qual é seu perfil?
Por exemplo, se eu gosto de conversar com meu parceiro e entendo que se ele conversa comigo e me dá atenção, provavelmente vou querer expressar meu amor por ele desta mesma forma. Mas aí pode acontecer um pequeno desentendimento. Ele não acha importante conversar sobre tudo, mas sim receber carinho e ter mais contato físico. O que fazemos? Primeiro você tem que se conhecer e compreender qual a forma que gosta de se relacionar, o que é importante para você, o que você gostaria de receber, entre outras coisas. Em seguida, entenda qual a maneira que seu amor espera que você se relacione com ele. Falem sobre estas diferenças. E o mais importante (e difícil): sejam flexíveis. Estas características diferentes podem se mesclar e os dois podem ser agradados, basta ter respeito, empatia, tolerância e principalmente amor.
Você sabia que quanto mais interesses você tem, mais interessante você se torna? Uma pessoa que tem várias vivencias, faz diversas atividades, pratica seus hobbies, tem mais assuntos para conversar e é uma pessoa mais “recheada” de novidades. O que é novo, diferente, costuma ser mais atrativo, certo? E sedutor por consequência. Invista mais no seu lazer, nas amizades, procure se desenvolver como pessoa, resgate prazeres adormecidos (e deixados de lado por causa da rotina).
Casais devem ter momentos em que fazem atividades sem o outro. Estarem envolvidos em interesses individuais, manter-se em grupos sociais longe um do outro é um modo saudável de seguir uma vida juntas.

Artigo da Psicóloga Cognitivo Comportamental Giselle Dechen



Luiz Filho L.D.Robin® ( Administrador )

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Comunicação entre o casal

Como você anda se comunicando com seu amor? Tem tido sucesso ou fracasso? Vocês costumam se entender ou não? Se acusam? Se elogiam?
Numa relação, a gente pode se comunicar de forma construtiva ou destrutiva. Destrutiva é quando não somos empáticos, ou seja, quando não conseguimos nos colocar no lugar do outro, somos intolerantes, não consideramos diferentes pontos de vista. Este tipo de comunicação vai deteriorando o relacionamento ao longo dos anos até chegar num momento em que a convivência fica tóxica e aversiva. O autoritarismo e a falta de cooperação destroem uma relação.
Em contrapartida, a comunicação construtiva, obviamente, é oposta à destrutiva. Com ela nós conseguimos expressar nosso ponto de vista sem machucar o outro e com respeito (ponto-chave de uma relação). Objetividade e clareza são pontos essenciais para não deixar dúvida na mensagem a ser transmitida. Tom de voz baixo, equilibrado e sutil geram positividade na conversa. Mas não é só isso. Saber ouvir é fundamental para manter as estruturas de uma relação.
Enquanto conversamos é importante olhar nos olhos, sabia? A neurociência nos diz que quando nosso olhar é correspondido pela pessoa que gostamos, uma área no nosso cérebro é estimulada e sentimos prazer.
A postura de quem escuta deve ser receptiva e muito atenta ao que está sendo dito, mostrar que há interesse. Tolerância e mente aberta também são bem-vindas.
Lembre-se que não tem como resolver problemas do relacionamento individualmente, precisa ser compartilhado de alguma forma, com clareza e objetividade é melhor.
Cuidado para não fazer muitas “DRs” (“discussão do relacionamento”) em momentos impróprios, para muita gente este tipo de conversa em excesso não é lá muito sedutor e agradável.
Saber impor limites ao parceiro também é uma boa habilidade para se desenvolver. É importante separar o que é nosso e o que não é, em termos de sentimentos, necessidades, interesses. A segurança e confiança em nós mesmos nos traz este poder de dizer NÃO quando precisamos e de não sermos “atropelados” pelos desejos dos outros.

Perceba que a sedução vai muito além da imagem. Numa relação de cumplicidade mais sólida, torna-se necessário desenvolver várias habilidades comportamentais e de autoconhecimento.
Uma relação intima nos faz entrar em contato profundo com nós mesmos. Revelamos o melhor e o pior de nós.
Entender que nosso amado é um indivíduo e que ele não está lá exclusivamente para atender às nossas necessidades é fundamental. O verdadeiro amor maduro traz esta consciência em relação ao outro. A vida pessoal do parceiro tem que ser apoiada, valorizada e estimulada a evoluir. Nosso cérebro funciona melhor quando amamos. Nossa saúde mental e física, consequentemente, agradece por serem dominadas pelo amor. Todos nós vivemos e organizamos nossa vida em torno de reconhecimento, valorização, atenção e…amor.

Giselle Dechen é psicóloga clínica especialista em Terapia Cognitiva e pesquisadora



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