
Regina corria atrás da sua única amiga Miranda, pela qual a conduzia para dentro da floresta, a que Regina era proibida de entrar. Sua mãe Cora sempre muito rígida e rigorosa com as suas regras, as quais imponham com a sua única filha Regina. Seus pezinhos logo foram travados ao solo fofo da entrada da floresta, seus olhos esbugalhados expressam medo e as palavras da sua mãe coam em seus ouvidos, lembrando a jovem Regina que não podia tocar naquele terreno intenso. Mesmo sendo uma criança, sabia avaliar o certo e o errado e Regina não queria ver sua mãe brava. Seus pés recuam com precisão e a única voz da menina mais velha ecoa em seus ouvidos. ▬ Cadê você Regina? Vamos brincar!!! Vem! Os olho da Regina a procuram por toda parte, pois a imagem da Miranda tinha se perdido diante aquele cenário tenebroso. ▬ Qual o problema? A sua mãezinha não deixa? Risos da menina é esboçado com ironia, afrontando a coragem da jovem Regina. Suas mãos se fecham assim como o seu olhar se torna fixos e uma expressão de bravura é desenhado em sua face. Seus pequenos passos à frente exploram o lugar, entrando naquela floresta proibida por sua mãe. Adrenalina pulsa em seu peito a cada batida do seu coração e sua bravura é apenas uma máscara ao seu medo. ▬ Miranda? Cadê você? Sua voz quase não é progredida ao vento, devido aos seus lábios secos e trêmulos. Seus olhos curiosos averiguam todo aquele espaço novo que acaba de conhecer e a sua respiração se ofega. ▬ Miranda?! Seu berro é retumbado por toda floresta e a menina tinha apenas o silêncio macabro como resposta. Em sua vista ao redor, havia apenas árvores e plantas secas, precisava da ajuda da primavera para dá vida aquele lugar. Ao olhar para trás, já não poderia ver a entrada daquele lugar. Seus passos fora interrompidos e abraçando o seu corpo com as suas mãozinhas, seu corpo treme e as lágrimas escorrem em sua face. ▬ MIRANDA!!!! Regina insiste em chamar sua amiga que aparentava ser bem mais velha, Regina tinha apenas sete anos de idade. O medo abraçava o seu pequeno corpo e pegadas se aproximam. ▬ Miranda, é você? Respirando fundo, a jovem procurava por Miranda, apenas olhando por toda a floresta ao seu redor, mantendo-se parada no meio da floresta. Buscando fôlego, Regina ouve barulhos de galhos secos se rompendo ao solo. ▬ Quem está aí? Miranda se revela, com um sorriso maléfico. ▬ A filha da temida Cora com medo? Que tolice! Miranda se aproxima com seus passos lentos. ▬ Não fala assim. Vamos sair daqui, me leva pra casa, por favor! Miranda interrompe seus passos rindo da maneira que a filha da Cora se encontra. ▬ Sua medrosa! Deveria ter ouvido a sua mãe! Aliás, nem parece ser filha dela. Sem entender a forma que Miranda fala com Regina, a jovem esboça uma grande surpresa. ▬ Pensei que fosse minha amiga, por que está falando essas coisas? Miranda cruza seus braços ficando seriamente. ▬ Não sou amiga de crianças covardes como você, você é tola! Ao exclamar suas palavras, Mirando corre em direção a jovem Regina, e a mesma corre pela floresta a dentro, em sua defesa. Regina corre, porém caí ao chão, assim que esbarra em uma pedra. ▬ Miranda, para!! Suplica Regina chorando e Miranda se aproxima da menina. ▬ Sinto muito Regina, mas a mamãe precisa de você.
Dias atuas
O Cofre
Eu ainda poderia sentir a porrada da própria pedra que esbarrei naquela floresta mas não é a dor da pedra que marcou aquele momento e sim, por ser traída por uma pessoa que chamava de amiga. Em meu cofre, observo a pedra que guardei muitos anos comigo, a pedra usada pelas próprias mãos da Miranda, ao acertar minha cabeça naquele dia na floresta. Respiro fundo olhando-a com um ar de satisfação, mal sabem o que aconteceu naquele episódio. Minha atenção é direcionada a sons de pegadas que soam nos degraus da escada que dá acesso ao cofre. Olho atentamente, pois certamente, é Emma Swan para me incomodar.
A voz da minha pequena filha chama a minha atenção para si, e olhando-a, ainda com alguns flashes em minha memória, toco a sua face, observando cada detalhe do seu rosto, lembrando o meu quando eu tinha a sua idade. ▬ Minha filha, que tal ouvir uma história que não foi contata nos filhos de conto de fadas? Chamo-a para se sentar no tapete próximo ao baú, assim que eu me sento, estendendo a minha mão, para que ela se sente em minha frente. Com um sorriso no canto dos meus lábios, olho em volta daquele cofre, iniciando as minhas palavras. ▬ Há muito tempo atrás, a inocência de uma jovem foi corrompida. Volto a olhar Lauren. ▬ Ela tinha a sua idade e estava presa em uma jaula, na casa de uma bruxa, a sua filha fingiu ser sua amiga e a levou para lá.
Voltando aos flashbacks
A jovem Regina encontra-se em seu sono turbulento e foi acordada com alguns doces jogados contra o seu corpo. ▬ Coma tudo criança imunda! Exclama aquela mulher horrenta, fazendo Regina acordar atentamente com aqueles berros. Já fazia três dias que a filha de Cora estava presa naquela jaula. ▬ Você está muito magrinha, não quero chupar os seus ossos! Diz a mulher se afastando e Regina apenas olha aqueles doces, resistindo a eles durante três dias, mas a fome começa a ficar insuportável. Regina olha um docinho sem obter outra escolha e o pegando, abocanha com toda a satisfação que a fome lhe proporciona. ▬ Isso, seja uma boa garota e come tudo! Sons de passos apressados se aproximam da porta daquele casebre e Miranda adentra a casa completamente assustada. ▬ Mamãe, Cora segue em direção a nossa casa... A menina está aflita, tinha presenciado os poderes de Cora. ▬ Ela é muito poderosa, eu vi o que ela fez com uns dos seus guardas, os que deixaram Regina sair do castelo. Os galhos de árvores prenderam seus braços e pernas, e apenas usando sua mão, ela fez os galhos puxar os membros dos seus corpos, foi uma mutilação total. Precisamos fugir daqui!! A menina puxa a mão da sua mãe que a empurra. ▬ Deixe ela nos fazer uma visita e mostrarei para essa filha do moleiro quem é a mais esperta! A bruxa abre a porta da jaula, pegando Regina pelo braço, a trazendo para fora da jaula e a imagem da Cora se presencia na porta do casebre e pegando uma pequena adaga do seu decote, a mulher aponta em direção o pescoço da pequena Regina. ▬ Como vai minha querida? Quanto tempo, Cora.
Dias atuais
Conto a história para Lauren, sem identificar meu nome e o nome da minha mãe. ▬ Então, a jovem menina foi arrancada de dentro da jaula pela bruxa má que aponta uma adaga em seu pescoço, enquanto a mãe da menina que está sendo ameaçada pela bruxa má, aparece para salvá-la, ou dá uma lição nela por ter saído do castelo. O que você acha Lauren?
Olhando para o tapete, faço uma chaleira e duas xícaras de chá aparecer diante os nossos olhos. Sirvo as duas xícaras, entregando uma para Lauren.