Discussão: Queen and King

Queen and King

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Queen and King


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O destino as vezes pode nos surpreender, com pequenas e com grandes coisas, é dificil de se dizer quando as coisas são pequenas e quando são grandes as vezes com significados expostos e as vezes não, mas ele apenas prega.. ele apenas brinca, parecendo uma criança entediada em seus dias mais crueis. Duas pessoas, totalmente diferentes mas destinadas a quem sabe, fazer algo bom ou ruim pela humanidade, o mundo lá fora está em guerra, mas a guerra que mais importa que se trava e a dentro de si aquela que quando vencida a vitória realmente vale a pena e quando perdida, a alma se desespera. De um lado do mundo, um rei arrogante que luta pelos seus, pelo sangue da sua deusa chamada Gaia destruindo tudo aquilo que se é mal e perverso no mundo, dominado pela fúria e pela vontade mas que com o passar dos séculos se tornou solitária, algumas vezes dominado pela doença que se chama entre seu povo '' Harano! '' a famosa doença garou, que enlouquece e embaralha os sentidos, destruindo grandes governantes. Do outro, uma rainha arrebatada pelo desejo de vingança, capaz de destruir o mundo para que aquilo fosse capaz, porem em crise por não saber administrar bem tudo aquilo, disposta a usar de todos os meus para conseguir seus objetivos, cega pelo desejo de destruição. Dois seres completamente opostos, os quais não poderiam ser atraidos caso o destino não brincasse com ambos, Regina em sua arrogancia necessita de ajuda em capital, terras, fortunas e bens para poder concluir com seus objetivos, Miguel precisa de uma rainha para tira-lo daquele conflito espiritual que ainda acabaria matando-o, ou pior o levando a loucura. Muitas candidatas foram levadas ao King, de todas as partes do mundo, afinal o seu reino era bastante produtivo e devasto mesmo que talvez fosse o lugar mais 'estranho' da terra, por todas as coisas que ali aconteciam, assassinatos misteriosos, monstros peludos sendo vistos vagando pelas floresta e pelo castelo, chacais que montavam guarda pelas redondezas, tudo era possivel ali. Nenhuma das candidatas ao trono do soberano, fora capaz de tirar a atenção do King a não ser por aquela morena, a rainha Regina da floresta encantada. Mesmo com toda a sua dureza, algo nela chamava atenção, e algo nele chamava a atenção dela. E diante disso, só se pode esperar uma bela e rica história para ser contada.



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Miguel Anupo Dominos & Regina Mills

King and Queen


" O fracasso; Em ruínas "


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Sim, estou desvairada, em ruínas comigo e por todo o reino. O que eu conquistei em busca da minha vingança com Branca de Neve? A derrota! A derrota consumiu todo o meu reino, a rainha está fracassada, derrotada! O senhor das trevas estragou tudo o que conquistei desde os meus princípios, em busca de alcançar a minha vingança com aquela criança enxerida. Rumpelstiltskin ajudou Branca de Neve e o seu patético Príncipe encantado, graças ao idiota do senhor das trevas, não posso tocar em ambos, fazer nenhum mal a eles. Minhas mãos estão atadas, perdi o meu legado, sendo expulsa do meu reino, aonde fui casada com o Rei, pai de Branca de Neve. Estou ao castelo do meu pai Henry, digamos que o castelo está em ruínas, pairado pelas trevas. Fiquei sem uma quantidade de guardas leais, assim, não irei conseguir manter uma guerra e quem sabe, uma conquista. Não possuo tesouros o suficiente para manter um exército, assim como um reino completo. De volta em meu lar, aonde fui nascida e criada, meu pai Henry, o mordomo, me acolhe aos seus cuidados. O seu jeito íntegro para comigo, sempre tentando fazer a minha cabeça, de desistir, esquecer a minha vingança, mas não! O meu coração está consumido pelo ódio, abraçado pela amargura e eu irei desistir de matar Branca de Neve, assim como destruir a sua felicidade, nem que seja a última coisa que eu faço! 


Diante ao espelho, os meus pensamentos consome a minha cabeça e avistando o meu reflexo diante ao espelho mágico, o meu olhar sombrio perante aos meus olhos intensos, ao brilho do ódio refletido naquele espelho, sozinha em meu salão, Rumpelstiltskin aparece diante a sua fumaça vermelha revelada, invadindo a minha intimidade. Sentado de pernas cruzadas sobre a poltrona de couro negro, seu dedo amparado ao seu queixo, olhando-me, soando ao ambiente, aquela risada irritante.      O que faz aqui? Veio saborear a minha derrota? Caí fora, demônio! Minhas palavras se exaltam naquele salão, ecoando por todo aquele ambiente, sem deixar de esquecer o espelho, avistando Rumpelstiltskin ao espelho, sentado, atrás do meu corpo.      Queridinha, assim que recebe seus amigos em seu grandioso castelo? Respiro fundo, virando-me, encarando-o com ódio, que pulsa em minhas pupilas.      Como ousa? Você me traiu! Graças a você, graças a sua grande proteção, eu não posso fazer nada contra aquela família encantada! Você estragou tudo! Minha derrota é graças a você. Ergo o meu dedo indicador, em direção ao senhor das trevas.      Mas não pense que a Rainha está derrotada! Vai ser uma questão de tempo. Eu terei a minha vingança sem a sua ajuda. Agora saia! Rumpelstiltskin esboça a sua risada enervante, levantando-se, se aproximando com aquele seu jeito desengonçado, movimentando os seus braços a frente do seu corpo, como de costume, antes de revelar as suas palavras.      Adoro vê-la assim! Com ódio, com sede de manter a sua maldade, mas está sendo tola e boçal. Vim aqui para ajudá-la, ampará-la em seu sofrimento. Você vai agir com sentimentos, eu já te disse que não é assim que se faz. Rumpelstiltskin toca os meus ombros, virando o meu corpo em direção ao espelho. Ambos se olham diante ao espelho, suas mãos escorrem em meus braços.      Você nesse momento precisa se aliar, precisa de uma aliança para erguer o seu reino. Você tem nome, é muito bem reconhecida por muitos reinos vizinhos. É bem apanhada, bonita, uma bruxa poderosa. Você precisa de um exército, riqueza expandida. O que eu fiz por você, foi um grande favor, acredite! Lá na frente, lhe darei um presente. Você não pode tocar a família encantada, sim claro, mas somente nesse mundo. Mas existem outros mundos e será em um desses, que você terá a sua vingança. Sua mão direita segue até o meu queixo, onde senhor das trevas ergue a minha face, dando continuidade com as suas palavras.      Tempo a tempo, queridinha, uma perfeita vingança precisa ser bem elaborada, para finalmente ser conquistada com sucesso. Se case novamente, enriquece o seu nome e a sua vingança, será progredida. 


Minha face vira-se lentamente, podendo encarar Rumpel de perfil.      Mas com quem? Quem? Rumpelstiltskin se afasta, exclamando as suas palavras, caminhando pelo salão.      Ao norte da Floresta encantada existe um reino comandado pelo Rei Miguel Anupo Dominos. É um reino bem arquitetado, produzido por suas riquezas. O rei está à procura de uma pretendente, para manter o seu legado ao seu lado, em seu trono real. No entanto, nenhuma das pretendentes agradou o Rei, não sabemos o certo, quais são as suas condições e exigências. Aí é onde você se encaixa. O Rei está solidando um baile de máscaras nessa noite, será a sua última tentativa, ao modo social, aberto apenas para as Rainhas e Princesas interessadas, sem direito a um convite. Até então, isso não seria um problema para você, afinal, estamos diante de uma Rainha. Rumpelstiltskin rodopia soando novamente aquela risadinha irritante.      Então queridinha, sou ou não sou seu amigo? Agora vai providenciar um belo vestido e uma máscara bem expressiva. Rumpelstiltskin some diante a fumaça vermelha e um sorriso sombrio é desenhado em meus lábios.     Papai!! Papai!!! Berro ao chamado do meu pai, que logo sem demora, chega ás pressas, faltando ar em seus pulmões.      Manda preparar a minha carruagem, preciso ir a um baile de máscaras.


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Regina Mills, Evil Queen, Player Game



Nada pode ser comparado a grandiosidade de uma alma solicita, e nada pode ser comparado a grandiosidade de um rei garou presas de prata, exceto talvez, a mãe de todos: Gaia. Naquela noite, mantenho-me sentado em um rochedo sobre um penhasco, meus olhos não se desgrudam por nenhum instante de Luna, o silêncio reina por ali a não ser pelos animais da floresta que produzem suas cantigas, e o soprar do vento que faz as arvores balançar como em uma dança gelida. Suspirei pesadamente e fecho meus olhos, ali me comunicando com meu espirito e com tudo que me cerca, ali conversava com Luna mesmo com a traição de minha tribo, ainda mantinha uma relação especial com a deusa, por algum motivo ela apreciava me manter perto, afinal eu não era como os demais não a havia traido por Hélio, mesmo sendo um guerreiro nato da cabana do sol não esquecia a minha devoção a lua - Luna -. Meus ouvidos atentos a tudo que cercava ali, podia escutar a quilometros o que se acontecia em todo o reino, era experiente e de fato um ancião garou.

Uma rajada de vento corta a floresta, e sinto um estrondo bater contra meu corpo me empurrando contra o penhasco, meus olhos se voltam e vejo uma enorme figura negra de cerca de três metros, trinco os dentes e me deixando cair, sentindo o tremendo baque em minhas costas, provavelmente se fosse humano morreria instantaneamente, meu corpo inteiro se corta por conta das pedras e fico todo sujo de terra, a figura monstruosa salta sobre mim e desfere suas garras, conseguindo desviar de algumas patadas mas de outras não. Rangindo os dentes, e saltando sobre aquilo que agora podia ser identificado, um enorme lobo com dentes afiados tanto quanto as garras, olhos amarelos sedentos de sangue, sorrio de canto com um pouco de ironia e falo baixo - Ora ora... um totó! - Ao saltar sobre o mesmo, em apenas um golpe conseguindo quebrar o seu pescoço e perfurar uma artéria, dou um salto e caindo em pé do outro lado, sinto-me ficar um pouco tonto com aquilo e minha visão embaça, mas me viro antes e assim vendo a figura monstruosa se transformar em uma bela mulher, com pele morena e cabelos tão negros quanto a noite. Caio de joelhos no chão, minha respiração falha e olho para o céu, olho para Luna. Meu corpo se curva um pouco e solto um granido, sinto minhas costas arderem, e a pele se rasgar estava prestes a me transformar, quando em fim consigo me conter.

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Fico alguns instantes por ali, refletindo sobre tudo que me cercava, logo suspiro e me levanto caminhando de volta ao palácio, ainda com o corpo todo sujo. Adentrando o Hall e vendo vários empregados correrem em minha direção perguntando se eu estava bem, o que havia acontecido, se queria ataduras para os machucados, todos muito preocupados. Coisas estranhas aconteciam por ali, no entanto ninguém nunca perguntava nada, nunca se perguntava o porque de pessoas estranhas adentrarem tanto o local com a permissão do rei, o porque se ele nunca precisar de curativos para seus machucados, e coisas do gênero. Apenas grito com todos - Saiam! Me deixe quieto... Eu estou bem. - Subindo as escadarias do palácio e escutando os murmurios atrás de mim, deixando um rastro de sangue pelo caminho que alguns empregados tratavam de ir limpando, o castelo estava todo decorado , tudo perfeito e eu nem ao menos me lembrava o porque. Entro correndo em meus aposentos e vou para o banho, dispensando as escravas naquela noite, queria tomar um banho sozinho e cuidar dos meus ferimentos, mas que logo iriam sumir. Escuto a porta se abrir e murmuro - Eu já disse que quero ficar sozinho! - Mas ninguém respondeu nada, logo escuto uma voz metalica e gelida murmurando - Miguel... Hoje é o dia do baile, não se esqueceu não é mesmo? Cabeça oca! - Eu conhecia aquela voz, era de meu melhor amigo e mais fiél irmão de matilha Baltazar. - Eu estou bem... fui atacado mais uma vez! Não sei porque, mas acham que eu estou frágil, esse foi o terceiro essa semana e eu matei os três. - A voz se silêncio, e assim eu retiro toda a sujeira do meu corpo, ficando completamente limpo, as feridas mais ralas estavam se cicatrizando e as demais em alguns dias se fechariam. Saio de dentro da banheiro e nu passo pelo homem indo até as roupas sobre minha cama - A rumores, que o senhor está entrando em loucura.. Que não é mais tão poderoso como antes, e que bem, exigente demais e ninguém o agrada - Colocando uma roupa branca e logo as demais uma roupa toda branca, e um pouco pesada, com uma gola um pouco alta e alguns detalhes com pedras preciosas e ouro. Volto minha atenção a Baltazar e sorrio - São todas cheias de frescura eu detesto isso! - Reviro os olhos em seguida e indo em frente ao espelho, ali penteando os cabelos e jogando-os para trás como e costume, vejo uma cicatriz em meu pescoço e fecho a cara com aquilo - E além do mais, eu quero uma rainha poderosa! Que vá governar com poder e gloria! E eu não estou mais tão poderoso? Só porque eu não vou mais a umbra profunda e raza matar alguns dançarinos da espiral, não significa que não seja. Eu sou um ancião meu amigo, e Luna gosta de mim por algum motivo... Estou no poder já a 30 anos! Não envelheci por nenhum instante, talvez eu seja o mais antigo rei de minha tribo, afinal todos não chegaram aos 8 anos de legado. - Volto minha atenção ao jovem, que ali se calou e apenas assenti, pela sua expressão, sabia que não valia a pena discutir com o rei, assim o mesmo se levantou e antes de sair disse - Se apresse.. Todos já chegaram, meu senhor e estão a sua espera, pelo visto a muitas rainhas e princesas que desejam te-la como marido, mesmo sabendo que você já recusou tantas outras. - E ali, o fiel amigo sai do quarto me deixando sozinho, mantenho meu olhar fixo no espelho, era a minha ultima tentativa, era exigente demais com tudo e todos, sinto a roupa passar por alguns machucados me causando desconforto e um pouco de dor. Suspirei fundo com um pouco de dificuldade e caminho para fora do quarto, passando pelos corredores e logo indo ate as escadas, vendo todos os olhares voltados para mim, aquilo me causava desconforto. Sorrio e cumprimento varias pessoas, e vendo um homem que eu ja conhecia era Bachare, grande rei que logo me apresenta a sua filha mais nova, e vejo a musica tocar e ele quase me obrigar a dançar com ela, suspirei entediado e seguro as mãos da jovem a levando para o meio do salão e ali dando inicio a dança. Olho em volta e nada me agradando, para mim as esperanças estavam se esgotando. Volto minha atenção a princesa diante de mim, e dou um sorriso um pouco sem graça - Olá... eu sou o rei Miguel, mas acho que você ja sabe disso.. - Logo vejo-a se apresentar, e começar a falar sem parar, o que me deixou totalmente avoado e não prestando atenção em uma palavra se quer do que ela dizia.

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Parte 2

A escuridão noturna abraça toda a floresta encantada, assim como a terra que habitamos. A carruagem corre perante a pressa sobre as estradas ásperas pelos barros secos, acompanhados por médias pedras que atrapalham a viagem e por isso, a minha chegada ao castelo foi por um grande atraso. Maldito senhor das trevas, me avisou em cima da hora, sobre o baile de máscaras. A carruagem ultrapassa os portões, após anunciarem a chegada da Rainha má. Recebida pelos guardas real do Rei Miguel, após a minha carruagem parar diante a entrada do palácio, toco os meus saltos altos ao solo, seguindo até o imenso tapete vermelho, o qual acompanha todos os convidados até o salão da festa. Com as minhas mãos erguendo o tecido do meu vestido vermelho, adentro ao baile, esboçando realeza, mantendo a postura refinada, de uma rainha digna e contemplada.

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Devido a máscara dourada, ninguém sabe a presença da Evil Queen naquele imenso lugar, a não ser, os guardas o mentor do rei. Caminhando lentamente, avisto alguns Reis, Rainhas, Príncipes e algumas Princesas que conheço de vista sem máscaras, fazendo com que a vontade de está ali comece amenizar. Um serviçal me serve com champanhe, onde eu pego a taça da bandeja, logo aproximando em meus lábios. Parada, bebo todo o líquido em uma só vez, esboçando nervosismo, depositando a taça vazia sob a bandeja. O serviçal me olha incrédulo com a minha ação e o meu olhar penetrante, com a minha face coberta pala máscara, o intimida. Saia! O som da minha palavra o faz que saia e o meu corpo estremece, o meu coração saltita em meu peito. Se descobrirem que a Rainha má está aqui? A Rainha derrotada pela Branca de Neve? As luvas soam minhas mãos e antebraços, preciso sair daquele lugar o quanto antes que me descubram ali. Não deveria ter vindo, eu deveria conhecê-lo de outra forma ou ocasião. Com passos lentos, olho para todo o ambiente, encantada com cada detalhe dos ilustres e as decorações ao tom sombrio, poucos vistos em castelos ao mundo encantado aonde habituamos e por descuido, o meu corpo se choca ao outro corpo potente, fazendo com que os meus passos fora interrompidos. Virando a minha cabeça lentamente, meus olhos passeiam por aquele corpo alto, seguindo até a sua bela face. Porém, reconheço a sua semelhança de algum lugar. Faço uma leve referencia ao cavalheiro, recuando os meus passos lentamente.

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Graças a Gaia aquela musica havia acabado, e eu finalmente poderia me livrar de toda aquela ladainha que estava me dando enjoos, curvo-me levemente para a princesa e beijo sua mão, olhando-a nos olhos - Foi um prazer Milady! - Pisco para a mesma e logo me afasto, caminhando por entre o salão, estava totalmente distraido com aquilo, recusei as bebidas e tentei fugir ao máximo dos bajuladores de plantão, estava a caminho para o enorme jardim do palácio, quando sem querer me choco com uma mulher, a seguro nos braços para que não caia e fico um tanto sem jeito com aquilo - Me desculpe.. eu, eu não a vi! Estava distraido, perdão... - Franzi o cenho e a olho, sentindo o seu cheiro pela proximidade - Não, espere.. Regina? O que está fazendo aqui?! - Falo totalmente incredulo daquilo, porque ela estaria em minha festa? Se somente eram para quem desejava se casar comigo, e era em minha homenagem, aquela mulher me detestava deis de nosso ultimo encontro a alguns anos, ela poderia não se lembrar de mim e duvido que se lembrasse direito, afinal eu havia mudado bastante. Ajeitando-a e tomando cuidado para que ficasse em pé, olhando os olhares sobre nós, fico um pouco aborrecido com aquilo, te puxo pelo braço e falo em seu ouvido - Evil Queen... sua reputação tem crescido bastante ultimamente, me encontre daqui a meia hora no jardim! - Solto seu braço, deixando-o marcado sem querer. Sorrio para algumas pessoas, e cumprimentando alguns lordes, e reis que vinham de lugares distantes apenas para me prestigiar naquela noite, levo minha mão ao meu pescoço e passo a mão sobre o machucado um pouco escondido, aquilo me faz fazer uma careta, certamente demoraria para cicatrizar, a roupa machucava as demais partes ainda não cicatrizadas, e que estavam em carne viva, mas por sorte não mais sangrava. Caminho para fora do palácio, fugindo de toda aquela algazara que realmente não me agradava, olho o olhar severo de Baltazar sobre mim, e não ligo para aquilo, caminho ainda mais para for me afastando, ate que só possa ouvir o barulho da musica e ver as luzes, indo em direção ao jardim por ali caminho um pouco até me sentar sobre um banco que eu pessoalmente adorava, volto meu olhar ao seu e suspiro fundo, um tanto pensativo, estava confuso com tudo e ali conversando com Luna, sendo banhado por aquela incrivel luz Lunar que realmente me fazia bem, sentindo a leve brisa passar pelo meus cabelos, os bagunçando um pouco. Ergo um pouco as mangas, revelando algumas das tatuagens, gostava de ficar sozinho mas aquilo nos ultimos tempos estava sendo um problema, tanto de segurança quanto para a minha saude mental e psicológica.


Parte 3
O jardim

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Aquele homem agia como uma precisão que eu não esperava, até então, revelar o meu nome e indagar a sua pergunta a mim. Sua mão segurando o meu braço, aproxima o meu corpo ao seu, assim como a sua boca em meu ouvido. O tom da sua voz e a imagem do seu rosto, eu já tinha visto antes, porém, não me recordo e isso me incomoda completamente. Logo após do seu pedido de nos encontrarmos no jardim, o rapaz distancia, chamando atenção das pessoas no salão e devidamente, é o Rei Miguel que esbarrou em meu corpo. Recomponho-me, deixando as minhas mãos descerem até o meu vestido, observando-o se retirar do salão, deixando o baile. Respiro fundo, caminhando entre as pessoas que logo iniciam uma valsa e rejeitando o pedido da mão de um cavalheiro para uma dança, retiro-me do salão, seguindo até o jardim, local de encontro. Sem retirar a máscara, caminho lentamente ao território florido, sentindo a brisa do vento gélido tocar a minha pele branca e delicada. O som das orquestras se tornam brandas e suaves aos meus ouvidos, ainda mais distantes em seu toque profano. Com as mãos unidas de frente ao meu corpo, avisto o banco e o Miguel sentado sobre ele, sozinho por minha espera. Aproximo-me lentamente, mantendo a minha cabeça erguida, respirando aliviada por ninguém naquele baile ter me reconhecido. Meus passos fora interrompidos, em uma distância de dez passos de comprimento. Os sons dos grilos repentina a calmaria daquela noite fria, ao fundo da sintonia clássica da orquestra. Mantenho-me em silêncio, roçando os meus lábios, elevando as minhas mãos em meus braços, devido ao frio, já apresentando a minha presença ao Rei.

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Escutava os passos de Regina vindo em minha direção, aquilo não me fez mudar de posição nem ao menos desviar o meu olhar do céu, a lua estava cheia e o brilho dela era intenso, as luzes do jardim estavam acessas mas naquele lugar em especial a claridade era apenas lunar. Escuto os passos da rainha pararem, e aquilo me faz sorrir lateralmente e me levanto, me viro para a mesma e mantenho meu olhar firme, com a expressão um pouco fechada e severa, ela estava diferente parecia mais bonita com aquele semblante sombrio por trás da mascara, o vestido vermelho e preto caia muito bem nela, seu perfume era o mesmo deis de nosso ultimo encontro a alguns anos. Vejo que estava com frio, provavelmente a aparencia enganava, não era tão severo como parecia, o tempo e as instancias haviam me mudado; abro os botões da parte de cima da minha roupa que era da manga comprida e tirando-a, ficando apenas com uma leve blusa branca por cima do meu corpo, não sentia frio então no momento você precisava mais do que eu, ao tirar deixando exposto os ferimentos no pescoço, os do tronco e braços não apareciam por ainda estarem cobertos, caminho para mais perto de você e coloco sobre seus ombros minha roupa - Toma, você precisa mais do que eu nesse momento. - A olho nos olhos por breves instantes e tendo ainda mais certeza de quem era, aquilo me fez dar uma leve sorriso lateral, me afasto de você novamente e me sento no banco de volta, cruzo minhas pernas e volto a olhar ao céu - Vou te contar uma lenda, que circula pelo meu povo. A alguns séculos atrás, um homem como qualquer outro, foi expulso do reino por ser considerado um traidor.. Mas ele era apenas um adolescente, não sabia direito sobre a vida e sobre nada, ele foi embora viver com pessoas que mal conhecia, se tornou um grande guerreiro! Ele era diferente de todos os outros, ele era um lobisomem, lutava pela força e pela justiça, se tornou consagrado, se aprofundou nos mistérios sobre seu povo e lutou contra outros nove lobisomens em um outro tempo, em um outro reino, ali ele quase caiu, quase foi destruido! Mas ele massacrou esses outros que eram digamos... do mal! E ali pegou o que era dele por direito, a coroa de prata, assim retornou para seu reino vitorioso, levou a coroa e foi bem recebido por todos! E aquilo que oe expulsou, caiu em loucura... e se destruiu, e quase levou todos junto com ele, expulsou aquele menino que era seu neto! Por puro capricho. E seu neto, se tornou um rei que ele não foi capaz de ser, e ele recuperou uma reliquia de poder, e de familia que seu avô não foi capaz de fazer... - Meus olhos ficam levemente marejados, mas acabo sorrindo por fim, meu olhar se mantém na lua e naquele imenso brilho, viro-me por alguns instantes para você - Mas é claro, isso é só uma lenda... foi a muitos anos! Eu sei porque você está aqui Regina, e não foi aquele verme do Rumple que me disse... eu vi em seus olhos! Você se tornou uma mulher diferente, eu receio que não possa ajuda-la a matar Branca, e não vou me casar com você só para que tome posse do meu dinheiro, e de tudo que tenho o que de fato é uma infinidade... Mas, mas de todas você é a única que eu realmente sinto vontade disso, e não me pergunte o porque. Essa, era minha ultima tentativa. - Volto meus olhos a você - Porque eu devo confiar o meu reino, a minha alma, a minha vida, os meus tesouros, os meus segredos, o meu amor, o meu desejo, e o meu coração a você? - Meu olhar foi fixamente ao seu, meus olhos azuis refletidos pela lua se tornam ainda mais claro e intensos, a expressão ainda séria e fria como aquela noite estava.


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O meu olhar acompanha os seus passos até a mim, assim como a sua ação favorável, ao cobrir o meu tronco com a sua blusa longa, ao tecido quente de veludo. Seus passos retornam até o banco, se sentando novamente, dando adiante das suas palavras. Permaneço de pé, ouvindo as suas palavras com atenção, porém, não me importando em acompanhá-la com raciocínio, pois, a minha atenção era apenas no tom de suas palavras e o meu olhar fitado em sua face e corpo, ainda focada em lembrar de onde eu o conheço. Minhas mãos vão ao encontro da máscara, pela qual eu a tiro do meu rosto, revelando a minha face séria, aquela face da Evil Queen que todos conhecem. O meu olhar desvia para o meu lado direito, ao girar a minha cabeça, fitando algumas rosas em meio dos espinhos. Uma pausa é prolongada após o término das palavras do Rei, assim como o meu olhar sobre aquelas rosas indefesas. Roçando os meus lábios pintados ao tom rubro intenso, exclamo com suavidade. A lenda de uma expectativa de vida alcançada. Um sorriso irônico desenha em meus lábios, ao me recordar da minha expectativa de vida, nesse momento, o qual se encontra em ruínas. ▬ Um belo exemplo a ser seguido... Lendas...Lendas... Respiro fundo, apertando a máscara em minha mão. ▬ Não vim aqui para manter com a tolice de insistir em matar aquela garota mimada. O meu olhar volta ao homem sentado no banco. ▬ Perdi o tempo da minha vida com essa tolice, assim como perdi todo o resto. Você tem razão Miguel, eu e assim como todas as outras querem o seu tesouro, o seu reino e tudo o que você possa oferecer. Mas eu quero aceitar tudo isso como uma segunda chance, de reerguer um legado ao lado de uma pessoa complacente. Seus segredos não me interessam... seus desejos... Meus lábios travam ao me imaginar na cama com aquele homem e isso não seria esforço algum. ▬ Seus desejos você o faz acontecer e o seu coração? Seu amor? Franzo a testa, erguendo a minha face. ▬ Sentimentos, meros sentimentos que poucos merecem e acredite, desses poucos, alguns ainda esmagam como laranja, bebendo do suco e jogando o resto no lixo. Minha mãe um dia disse que o amor é uma fraqueza, mas para mim, o amor é como aquelas rosas rodeada de espinhos. Você precisa cuidar delas com muito cuidado e um movimento indelicado, você se machuca, se fere com os espinhos. Volto a olhar as rosas, assim como todo o resto do jardim. ▬ Eu quero uma nova vida, uma nova história, não quero desperdiçar o meu talento de ser uma boa governante, uma boa Rainha... O som das minhas palavras finaliza, mas o som do meu pensamento é mantido. “ Uma boa bruxa, que desfrutará de todo esse reino, para finalmente, matar Branca de Neve.


Regina Mills, Evil Queen, Player Game


Meu olhar se mantém agora fixo em Regina, sem sua mascara podendo ver claramente seus olhos e seu rosto. Ao escuta-la falar sobre expectativa, balanço a cabeça negativamente - Não... não é sobre expectativa, minha cara rainha. Aquele jovem garoto, não queria alcançar a grandeza que alcançou, o destino o levou a aquilo! E talvez o destino tenha nos trazido aqui, agora. - Não esboço nenhum sorriso, mantenho a feição fria e fiel a aquele pensamento. Meus olhos voltam a lua, e a admirando em quanto a escutava falar, prestando atenção em cada palavra, podendo ouvir o saltitar do seu coração e sabia que tudo aquilo era mentira, talvez mas para frente eu iria me destruir por causa daquilo, talvez eu fosse me arrepender mas naquele momento era o que estava afim de fazer, e nada me impediria daquilo sabia que Baltazar e os demais conselheiros assim como o resto do reino iria ser contra aquilo, mas eu também sabia que todos colocavam fé em mim e em meu julgamento final e se eu estava insistindo naquilo era por algum motivo, talvez um pouco e egoismo da minha parte, já que seu reino estava falido mas ainda assim tinha bons soldados, uma estrutura boa e minas que poderiam ser exploradas, não que eu me importasse com aquilo afinal o império construido por mim era extremamente rico, mas para ter algo a falar em defesa do meu casamento com Regina. Fico em silêncio por fim, alguns minutos depois de escuta-la, o bater do seu coração ficava ainda mais forte e intenso com o meu silêncio e eu gostava daquilo, sentia e escutava o sangue correndo pela suas veias, passo uma mão em meu pescoço um pouco incomodado com o ferimento, mas logo me levanto e olhando-a nos olhos - Pois bem, venha! Preciso anunciar a minha nova rainha. - Pego a rosa que você havia me mostrado e tirando-a com cuidado do canteiro, e logo entregando-a, não esboço expressão alguma não deixava que pudesse ler o que eu estava pensando ou o meu interior com aquilo, sabia que era esperta o suficiente. A tomo pela braço, e caminhando de volta para a festa, ao e aproximar o som vai ficando ainda mais forte e intenso, algumas pessoas por ali levando seus olhares incredulos a mim e a Regina, mas não dando importancia a aquilo, subo as escadas e passo por todos dentro da festa, que iam abrindo caminho, todos param de dançar e seus olhares caem sobre mim, subo o ponto mais alto, as escadarias que davam para o andar de cima e me viro para todos, peço que parem a musica, e ergo as mãos para que façam silêncio. - Boa noite a todos, acredito que já conversei com a maioria.. Bom! De qualquer modo, venho anunciar que a minha futura rainha já foi escolhida finalmente!.

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Escutando a algazarra que ali faziam e falo um pouco mais alto - Silêncio! - Após perceber que novamente estavam todos quietos, continuo - Regina! Rainha da floresta encantada será a minha futura esposa... ! Sem mais, boa festa a todos, comam e bebam a vontade. - Escutando todos os protestos e não me importando com aquilo, vendo logo Baltazar vir para perto de mim e começar a falar horrores e o quanto aquilo iria me afetar e tudo mais, mas não ligo também para aquilo, apenas o olho nos olhos - Prepare um quarto para ela, a viagem deve ter sido longa, cuide bem dos cavalos e prepare hospedagens para os soldados.. Vou me recolher, os ferimentos estão doendo muito e eu notei um pouco de sangue, ainda não cicatrizou! - Sorrio para o homem que logo fica em silêncio e acatando as minhas ordens, subo a enorme escadaria e chegando a parte de cima, ali vou indo para meus aposentos e logo entrando em meu quarto porem deixando a porta semi-aberta.


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