Discussão: Wolves hungry for revenge.

Wolves hungry for revenge.


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Adentrando no Granny's, persisto por um encontro com Ruby, a qual obtenho o seu coração como propriedade. Roçando as minhas mãos cobertas pelas luvas de couro vermelhas, aproximo-me do balcão, avistando a vovó. A velha me encara com o seu olhar por cima dos óculos, com as suas mãos repousadas sobre o balcão da sua lanchonete. Até quando vai me enxergar com esse seu olhar medonho? Faço um bico insatisfatório, voltando a não me importar com o que a vovó pensa ao meu respeito, por eu ter feito mal há tanta gente no passado. Não me importa, tanto faz! Chama a sua neta, é com ela, que eu quero falar. Sento-me em um dos bancos de frente ao balcão, deixando de olhar a velha, que ainda não desmanchou a sua expressão rabugenta da sua face cansada.

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A velha pausa o seu olhar sobre mim, como querer dizer alguma coisa, mas logo desiste, indo ao rumo de chamar Ruby, sua neta. Abaixo o meu olhar até o balcão, lembrando o mal que fiz aquela menina e como estou me redimindo, tentando ser uma pessoa melhor, devo consertar algumas coisas e uma delas, seria com a chapeuzinho vermelh
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Permaneço pela espera da Ruby, apoiando os meus braços sob o balcão, entrelaçando os meus dedos, ao unir as minhas mãos. Respiro fundo, abaixando o meu olhar, pensando nas coisas que devo mudar daqui pra frente. Hoje sou uma nova mulher, graças a Lauren, minha filha. Percebendo a presença da jovem, recolho os meus braços, observando-a se apresentar diante da minha presença, com as suas breves palavras, notando a sua animação em sua face. Esboço um sorriso torto sem expor os meus dentes, retribuindo as suas palavras. Eu... Eu... Minhas palavras fora interrompidas, por não saber o que realmente dizer, digamos que não sabia por onde começar o assunto. ▬ Podemos ir até o mausoléu ?! Exclamo apontando o meu dedo polegar em direção à porta de saída, logo me levantando do banco. Respiro fundo, virando as costas, seguindo até a saída do estabelecimento, logo sinalizando o som do sino a cima da porta. Segurando a porta, volto a olhar Ruby, ainda com aquele sorriso torto em meus lábios.

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Espero por Ruby, até ela se aproximar, saindo do Grannys. Saio logo atrás, colocando as mãos do bolso do meu sobretudo, caminhando ao seu lado. ▬ Lauren está com a Emma, passando algumas horas com ela. Mantendo o caminhar, olhando para frente, sigo com as minhas palavras. ▬ Me diz uma coisa Ruby, você é feliz? Mesmo sem o seu coração? Logo os nossos pés encontram o terreno do cemitério, indo até o mausoléu da minha família, aonde fica o meu cofre. ▬ Certamente está se perguntando o que vinhemos fazer aqui. Paro olhando Ruby. ▬ Vem comigo. Desço a escada aonde dá acesso ao térreo. ▬ Presumo que nunca pisou os seus pés aqui. Abro uma passagem, adentrando em meu cofre. O som dos corações se aproximavam, desde o momento em que nos aproximamos da parede com todos guardados. ▬ A Evil Queen está morta... Se eu pudesse, devolveria todos esses corações, mas eu foram tana gente que...eu não me lembro de quem são, exceto um. Por fim, encontramos a parede, aonde estão guardados a coleção de corações. Observando-o, passeio os meus olhos por todos aquelas gavetas piscando as cruzinhas vermelhas, ao som dos batiques. ▬ Eu não posso fazer nada por eles, a não ser, guardá-los. Essas pessoas estão vivas e se eu desfazer de todos eles, essas pessoas morreram. Olho Ruby, aproximando-me da jovem. De frente a frente, olho-a com remorso em meu olhar.

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Aquela mulher que tomou o seu coração, não existe mais. Posso não me arrepender do mal que causei a tanta gente, incluindo você, mas o tempo deu um intervalo a mim, trazendo a minha filha ao mundo e ela é o motivo de eu está aqui hoje com você. Graças a minha filha, sou uma outra mulher... Não é justo eu ter algo que lhe pertence. Viro o meu corpo, seguindo até a parede. Erguendo o dedo indicador da minha mão direita, passeio por algumas gavetas, até encontrar o coração da Ruby. A gaveta se revela em nossos olhos e com cuidado, retiro-a, segurando em mãos.

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Abro-a, expondo o coração da Ruby, que brilha, refletindo o seu brilho em nossos olhos. Retiro o coração, deixando a caixinha de madeira sob a mesa. ▬ Preparada? Fito os seus olhos, a espera das suas palavras.
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Vendo o sorriso estampado na face da Ruby, esboço um sorriso no canto dos meus lábios, erguendo as minhas mãos, com o seu coração. Aproximo-me, colocando de volta o seu coração. Ruby irá sentir a mesma dor que sentiu, quando eu retirei ele do seu peito. Distancio-me, mantendo o meu olhar na jovem, orgulhosa de mim mesma, por ter entregado o seu coração. ▬ E então? Ergo a minha sobrancelha, a espera das palavras da Ruby, com relação a o que está sentindo.

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Por anos Ruby não sentia nenhum tipo de sentimento e isso faria uma grande diferença em sua vida. Ouço um barulho vindo de dentro do cofre. ▬ Quem está aí? Caminho lentamente em direção do barulho, que persiste dentro do cofre.
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Mausoléu /
Cofre

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Percebo que Ruby me acompanha e juntas exploramos o resto do lugar. Se tiver alguém aqui, apareça! Não tenho tempo para infantilidades com intrusos! Bufo revirando os olhos e inesperadamente, uma fumaça é dominada por todo o ambiente, fazendo com que minha visão se perca completamente. Ruby!! Grito o nome da jovem, procurando-a e a dificuldade de ver se torna agravante. Quem estiver fazendo isso, vai se arrepender por ter nascido!!! A tosse se torna iminente, assim como toda aquela situação inesperada. Uma luz roxa nasce no fundo do ambiente e toda a fumaça é sugada por aquela luz e logo reconheço como um portal. Arregalo os olhos podendo ver duas pessoas carregando Ruby para dentro daquele portal. Não!!! Corro em direção ao portal que se fecha aos poucos, mas consigo alcançar a tempo. Sendo sugada por aquele portal deixo Storybrooke para trás.


Minutos depois /
Floresta infinita

Abro os meus olhos lentamente, me dando conta de está em uma floresta. Lentamente vou me levantando, recuperando meus sentidos por completo e em uma certa distância, vejo Ruby adormecida.

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Corro em sua direção, tentando acordá-la, balançando o seu corpo. ▬ Acorda Ruby!! Ouço sons estranhos acoar por trás das árvores e olhando em volta da floresta, só agora que identifico aquela floresta, a qual é a famosa floresta infinita, aonde ha perigos por toda parte e por ser infinita, não tem saída.

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