LIBERDADE EM FORMA DE VIDA.Queria ser livre e voar como as borboletas, beijar cada flor e se sentir livre, sempre livre. Havia deixado o casulo tinha pouco tempo. Isto é, tinha se libertado de casa e da família. Deixara tudo para trás e buscava fazer tudo o que tivesse vontade de fazer.Nos primeiros dias até que foi fácil. Conheceu novos amigos e conversou muito, nas agências por onde buscou uma colocação. Mais findo o dia, se trancou no quartinho alugado e ficou só. Lembrou da comidinha da mãe e dos mimos do pai e chorou. Logo depois secara as lágrimas e pensara no dia seguinte. Iria conseguir trabalho e então! E então vida que a aguardasse pois com licença rsrsr, ela iria a luta, pensou.Os dias passavam e ela vivia a nova vida. Durante o dia era toda alegria e sorrisos, mais bastava cair a noite e era tudo igual. O quartinho, a solidão, a saudade e os pensamentos.Um da resolveu visitar os pais. Lá chegando foi recebida com muita alegria e com a saudade desesperada de quem realmente ama. Comeu, bebeu e pela janela olhou o jardim. Lá estavam as borboletas que tanto admirava, Pousavam de flor em flor, batiam suas asas alegremente em forma de liberdade. De repente a menina percebeu que as borboletas voavam sim, mais que sempre retornavam ao ponto de partida. Com lágrimas nos olhos e sem dizer sequer uma palavra, ela abraçou o pai e a mãe. Não tinha asas para bater mais sabia estar segura em seu ponto de partida.carlospoeta dos sonhos

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