Discussão: .3 a 5 Anos.

.3 a 5 Anos.


Joyce ( Administrador )

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Vamos Falar AQUI sobre Nossas Crianças.
A 1ªVez na Escola, O 1°Dente de Leite Q caiu, Os Tantos PorQs..
vamos Comentar Sobre essa Fase de Descobertas ao Mundo


Joyce ( Administrador )

.Alimentação.
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Tal pai, tal filho
Encha seu prato de vegetais e sirva de exemplo para os pequenos
Por Regina Célia Pereira e Paula Desgualdo

De nada adianta exigir que o seu filho tenha uma alimentação saudável se você costuma encher o prato de alimentos proibitivos. Pesquisadores da Universidade Saint Louis, nos Estados Unidos, observaram em 1.300 famílias que os bons hábitos alimentares dos pais são copiados pelos filhos.

Outro estudo americano, publicado este mês na revista Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine , endossa a conclusão. Depois de permitir que 120 crianças fizessem a festa no supermercado, notou-se que o gosto dos pequenos por doces, salgadinhos e refrigerantes é influenciado por aquilo que vêem os pais comerem. O contrário também é válido: se os pais preferem frutas e verduras, a escolha das crianças é mais saudável.

Para o pediatra e nutrólogo Mauro Fisberg, da Universidade Federal de São Paulo, o melhor é que a meninada aprenda desde muito cedo a comer direito. É importante deixar que elas experimentem uma grande variedade de frutas, legumes e hortaliças, sugere o especialista. Além de combater a obesidade, o que já é um grande feito, a alimentação equilibrada é fundamental para o desenvolvimento infantil.

Quem nunca pensou em esconder o espinafre no bolinho de carne, depois da décima recusa do filho, levante a mão! Ninguém, né? Afinal, esse pensamento é quase natural quando o assunto é a ânsia de fazer uma criança comer. Mas será que o esconde-esconde alimentar é saudável, bacana?

Esconder ou não esconder

O assunto é bastante polêmico entre os pediatras, nutrólogos e nutricionistas. Por um lado, eles são unânimes em dizer que, quanto mais alimentos o bebê conhecer em seus primeiros anos de vida, mais variada e saudável será sua alimentação no futuro. “Os hábitos alimentares se iniciam na infância e, se a criança não conhece e aprende a apreciar certos alimentos, a aversão pode se prolongar vida afora. Quem não conhece aquele amigo ou familiar chato que não suporta um fiapo de verdura na comida?”, diz o pediatra Rubens Feferbaum, especialista em nutrologia e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Segundo os especialistas, o ideal é que os alimentos sejam oferecidos combinados com temperos simples, como cebola e alho, sem muitos condimentos que possam mascarar o sabor original da preparação. Doces devem ser feitos sem excesso de açúcar – no caso de frutas, sem açúcar algum. Vale o investimento, afinal, ensinar o seu filho a comer direito faz parte da educação que você deve dar.
Mas a realidade é que existem aqueles momentos em que, depois de muitas tentativas frustradas, lágrimas e até gritos, nada de a criança comer determinada comida. Por isso, alguns médicos da área são mais flexíveis. Acreditam que, em situações específicas, como em recusas persistentes, doenças, deficiência de vitaminas e minerais, o truque do esconde-esconde pode ser válido. “Mesmo camuflados, os alimentos não perdem suas propriedades e seus nutrientes são absorvidos”, diz a nutricionista Daniela Cyrulin, consultora de nutrição da Focca Nutrição e Sabor. Você não estará mentindo para o seu filho – o que não é bacana. Mas apenas omitindo informações, já que dificilmente ele perguntará como aquele prato foi feito.
Só não abuse da brincadeira e, um dia, explique tudo. Pois, como lembra o pediatra Feferbaum, essa história tem perna curta. Na escola ou na casa do amiguinho, seu filho vai descobrir que o arroz não é laranja – aspecto que ele adquire por causa da cenoura, por exemplo – ou que a omelete não precisa ter pintinhas verdes.

Como mudar o hábito de uma criança que só come camuflados?

Você já sabe que não dá para brincar de esconde-esconde em toda refeição. Mas o que fazer se esse hábito já se instalou no dia a dia da sua casa? Primeiro, é bom lembrar que não podemos desistir depois de uma recusa inicial. É necessário oferecer o alimento pelo menos, umas dez vezes, principalmente para os bebês, antes de catalogá-lo como rejeitado. Então, volte a colocar o alimento no prato. Quem sabe seu filho não muda de ideia?
O segundo passo é mudar o seu modo de preparo. “Vários alimentos podem ser consumidos crus, cozidos, assados ou refogados. Até o tipo de corte pode interferir na aceitação da criança. Uma cenoura em rodela pode fazer mais sucesso do que em palitos”, diz a nutricionista Ilana. “É importante variar a forma como os alimentos são preparados. Não gosta de espinafre? Mas bolinho de espinafre pode ser delicioso. Não come fruta? Que tal uma salada de frutas com iogurte de sobremesa? Não se trata de esconder os alimentos, mas prepará-los de maneira saudável e apetitosa”, reforça o pediatra Feferbaum.
Por último, você pode contar seu truque. Mostrar para a criança que ela sempre gostou de feijão e que – surpresa! – a senhora beterraba sempre esteve junto a ele. Que tal experimentá-la sozinha agora?


Dez dicas para camuflar os alimentos sem erro

1. O ideal é que o ingrediente “inimigo” seja usado em uma quantidade que não comprometa o sabor e a textura originais da preparação.

2. Atenção também à cor final do prato. Crianças são superligadas e, sem uma boa história, vão estranhar se o bolinho de arroz, que sempre foi cor de creme, ficar verde (espinafre). Mas a panqueca cor-de-rosa (beterraba) pode fazer sucesso entre as meninas...

3. Arroz, feijão, omeletes, bolinhos, tortas estão entre os mais fáceis de camuflar outros alimentos.

4. Quando for cozinhar legumes, prefira cortá-los em pedaços grandes, para diminuir sua superfície de contato com a água. “Dessa forma, você preserva alguns nutrientes, que podem ser perdidos durante o cozimento, e melhora a qualidade final. Depois, ele pode ser cortado ou processado da forma que for necessário à preparação”, ensina a nutricionista Ilana Elman, especializada em nutrição em saúde pública.

5. Os alimentos podem ser escondidos crus: cenoura ralada no arroz ou na massa da panqueca, por exemplo.

6. Uma das maneiras mais fáceis de camuflagem é criar purês. “O de abobrinha e cenoura pode fazer parte da massa do hambúrguer. O de couve pode acompanhar o feijão”, diz a nutricionista Daniela.

7. A cebola pode ser escondida simplesmente ralando um pouco no ralo fino antes de misturá-las aos outros ingredientes.

8. Se a criança não gosta de leite, você pode adicionar queijo parmesão ou leite em pó em algumas preparações.

9. As frutas podem ser misturadas aos bolos, picadas ou em forma de purês.

10. Sucos mistos também são uma ótima ideia. A criança pode gostar de morango se você misturar com laranja, por exemplo.



Joyce ( Administrador )

.Brincadeiras.

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Fazer uma criança feliz pode ser mais simples do que você imagina. Materiais acessíveis, como papéis, garrafas de plástico e tintas, são suficientes. “Nas brincadeiras livres, há a maior possibilidade de a criança explorar seu imaginário e sua criatividade, e isso consequentemente afeta de forma positiva seu desenvolvimento e também sua aprendizagem”, defende Aliandra Mesomo, pedagoga com mestrado e doutorado em educação pela Universidade de São Paulo.

Enquanto muitos pais se preocupam em encher os filhos de atividades e cursos, pedagogos recomendam que se preserve um tempo ocioso para que eles brinquem sem regras. “Pela ansiedade dos pais e pela quantidade de atividades que uma criança tem, quase não resta tempo para a brincadeira livre”, observa Fernanda Potenza, professora e artista plástica. Fernanda conduz com mais duas profissionais, Camila Di Giacomo e Tamara Carettoni, o Atelier Sucatinha de Luxo, onde recebem turmas de até cinco alunos para oficinas de arte que englobam atividades de pintura, modelagem em papel machê e até de plantio. “Não temos a pretensão de transformá-los em artistas com nossas oficinas, mas estimular e torná-los confiantes”, exalta.


Pinte
Amido de milho ou polvilho, água e anilina vegetal colorida. Essa mistura, aparentemente banal, pode render uma ótima farra. Com isso você vai fazer uma tinta atóxica, comestível, na textura e na cor que preferir, bastando misturar os ingredientes. Adquira pincéis e papéis de várias espessuras e tamanhos e deixe seu filho contar histórias e pintar o que quiser. Não se preocupe em fazê-lo usar o lado certo do pincel e muito menos em misturar as cores de um jeito realista. Se a criança tiver 4 ou 5 anos, você pode investir em tintas guache e em materiais diferentes, como caixinhas de fósforo e tubos de pasta de dente. “Vale a pena variar suportes e criar vivências diferentes para os pequenos”, defende Tamara. Se quiser evitar a sujeira em casa, cubra o piso com plástico ou jornal. E, principalmente, não se esqueça de arrumar um local para secar os trabalhos e reservar um espaço para a exposição de artes.

Lambuzem-se de argila
Coloque a mão na massa! Um material simples, barato e que pode render diversão, boas risadas e surpresas. A argila é encontrada em lojas de artesanato, floriculturas e até em algumas papelarias. Cubra o piso da sua casa, varanda ou cozinha com jornais velhos e solte a imaginação junto com seu filho. Sugira que ele brinque de fazer bonecos, vasos, xícaras. O contato com a massa vai estimular a criança de formas variadas, desde o plano sensorial até a imaginação. “Crianças adoram argila”, conta Tamara Carettoni, do Atelier Sucatinha de Luxo. “Não é uma atividade consciente para uma criança de 2 ou 3 anos, mas, quando está em contato com esses materiais, ela naturalmente explora as texturas, as formas, os cheiros. Isso aguça seus sentidos.” Quanto mais velho for o seu filho, mais preocupações estéticas ele vai ter com o produto final. Mas nem por isso a diversão será menor.

Plante uma árvore, uma pimentinha, um feijão
Por essa, você provavelmente não esperava. “É incrível como a criançada de hoje gosta de falar do meio ambiente. Eles levantam várias questões e se empolgam com o debate”, conta Tamara Carettoni, que, além de dar aulas no Atelier Sucatinha de Luxo, é professora em escolas de ensino fundamental. “Não é só um interesse. É como se eles já soubessem que vieram ao mundo com essa missão.”

Quer aproveitar a empolgação? Passe em um viveiro e traga para casa mudas de plantas próprias para vasos e plante com seu filho. Outra sugestão: adquira sementes e plante num espaço aberto – pode ser o seu quintal ou um terreno próximo. Cavar, adubar, plantar e aguar são atividades envolventes. É bem possível que o seu filho queira acompanhar o crescimento da plantinha, assim como você quer acompanhar o crescimento dele.


Choveu? Faça uma cabaninha na sala!
Está chovendo no final de semana? Junte alguns lençóis, almofadas e travesseiros e monte uma cabana na sala de casa. Vocês podem fazer um lanche, assistir a um filme ou contar histórias. Enfim, podem se divertir sem gastar muito. De quebra, você vai retornar à sua infância!

Mamãe Tem Cartinha pra você.
Distribua uma folha de papel e canetas hidrográficas para a criança e peça que faça uma cartinha aos pais, avôs, tios... Quando ela terminar os desenhos, pergunte a quem a mensagem é endereçada e o que ela deseja comunicar.
Escreva o que a criança disser na mesma folha usada por ela, coloque-a em um envelope e deixe que ela própria entregue.

outras Brincadeiras;
CUIDADO COM A BONECA, TEATRINHO, CHUVINHA DE PAPEL, RASGUE E COLE..


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