.Alimentação.
A criança chamada escolar caracteriza-se por ter uma atividade física normalmente mais intensa, com ganho de peso mais acentuado perto da adolescência.
Existe uma certa independência dessas crinaças em alimentar-se já que muitas vezes passam muitas horas na escola, ou a mãe trabalhando fora, não tem condições de controlar a qualidade e nem a quantidade de alimentos ingeridos. Com tantas mudanças no estilo de vida das pessoas, tivemos uma mudança nos hábitos alimentares dessas crianças, e um aumento da obesidade infantil tem sido visto cada vez mais.
Deve-se sempre estimular a atividade física regular e diminuir maus hábitos alimentares: ter horários fixos das refeiçoes, ingerir diariamente frutas, verduras e legumes, diminuir ingesta de óleos e gorduras, assim como doces e “fast food”, controle na ingestão de sal e adequada ingesta de fontes de cálcio (leites, iogurtes e queijos) são medidas importantes para evitarem a obesidade infatil e prevenir doenças no futura como colesterol alto, diabetes, pressão alta e osteoporose.
Comportamentos como recompensas, chantagens, subornos, punições ou castigos pela criança não ter ingerido a comida como a mãe gostaria, devem ser evitados já que isso pode reforçar ainda mais a recusa alimentar para aquelas crianças que comem pouco ou alimentos inadequados.
A oferta de líquido junto das refeições deve ser controlada, o melhor é oferecer após a refeição, para que não deixem a criança saciada antes da hora, e de preferência água ou suco de frutas.
A sobremesa quando dada deve fazer parte da refeição, e não dada como recompensa.
Muitas vezes a mãe faz um prato muito grande para a criança, ofereça aquilo que a criança costuma aceitar e no final pergunte se ela quer mais.
Procure variar os alimentos consumidos, envolva a criança na escolha dos alimentos que farão parte da refeição, estas medidas podem ajudar a criança a alimentar-se melhor.A partir dos 8 anos, o apetite vai às alturas.Nessa idade, o organismo precisa de um bom aporte de vitamina A, obtida em vegetais amarelos e alaranjados e em bifes de fígado, que deveriam constar do cardápio uma vez por semana.O corre corre entre a casa, a escola e outros cursos requer uma reorganização do horário das refeições.Fique de OlhoUm estudo realizado pela Universidade de Alfenas* com o objetivo de comparar a composição química da alimentação das crianças entre 7 e 10 anos, nas escolas públicas e particulares, observou que em ambos os casos, o teor de sal era mais de duas vezes o recomendado para a faixa etária, e o de sódio, mais que três vezes!Isto está compatível com a ingestão de sal dos brasileiros, já demonstrado em outros estudos, que é o dobro do recomendado. Porém, essa ingestão no escolar pode ser um fator que o predispõe a ser um adulto hipertenso.Nós como pais temos o direito e o dever de interferir na alimentação dos nossos filhos durante o período em que estão na escola.A continuação do estudo demonstrou que a alimentação em escola pública era de melhor qualidade do que a da escola privada, isso devido a alguns fatores, por exemplo, na escola privada existir outros tipos de alimentos que a criança pode escolher comer ou não, ou porque a legislação exige que escola pública tenha um profissional nutricionista para adequar a alimentação das crianças, mas as escolas privadas estão isentas dessa exigência.As realidades são diferentes nas diversas escolas espalhadas por todo o país, mas o fato é que devemos nos preocupar com a saúde de nossos filhos no dia de amanhã!!